Não tive tempo de responder. Ele se levantou de repente, puxando-me para perto antes de me guiar até a pista de dança, onde apenas alguns casais se moviam suavemente ao ritmo da música. A melodia era suave, romântica, algo clássico e envolvente, mas, por mais que tentasse, eu não conseguia me concentrar na canção. Tudo o que eu sentia era a proximidade de Gabriel, a força gentil de sua mão segurando a minha e a outra repousando firme, mas delicada em minha cintura. Nossos passos se sincronizaram com facilidade, e foi como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido. Apenas o som da música e a intensidade do olhar dele pareciam existir. Eu podia sentir o calor que emanava de seu corpo, e cada movimento que ele guiava fazia meu coração bater mais rápido. — Está nervosa? — ele perguntou, a voz baixa, quase um sussurro, enquanto inclinava levemente a cabeça para me olhar nos olhos. — Talvez um pouco — admiti, sorrindo. — Não precisa ficar. É s
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