— Mariana, quanto tempo. — Disse Gael, me olhando profundamente antes de erguer a taça para brindar comigo.Tomei um gole pequeno do vinho, sentindo o sabor forte e marcante, e me sentei novamente, tentando disfarçar o nervosismo.Mas Lina, com seu jeito curioso, puxou minha manga e me lançou um olhar significativo.— Vocês dois estão diferentes, viu, querida.— Di-diferentes como? — Perguntei, desviando o olhar.— Desde que Gael chegou, os olhos dele não saíram do seu rosto, está achando que eu não percebi?— Você está vendo coisa, Lina.— Querida, fica tranquila. Eu sou uma detetive nata, está no meu DNA. Se tem algo rolando entre homem e mulher, eu sinto de longe!Pressionei os lábios, tentando não demonstrar nada, mas meu coração batia descompassado, quase saindo do ritmo.Depois da formatura, voltei para Bela Vista com o Eduardo. Desde então, nunca mais encontrei Gael pessoalmente. O máximo que trocamos foram mensagens de felicitações em datas comemorativas.Tudo mudou há pouco te
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