Todos os capítulos do Volto com um filho, meu ex me quer de volta : Capítulo 61 - Capítulo 70
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capítulo 61
Quando chegaram à delegacia , o clima era pesado ,carregado de tensão. Assim que Álvaro e Isabele cruzaram as portas do distrito policial, foram recebidos por olhares curiosos e julgadores. O delegado, um homem alto, de porte imponente e expressão fria, os aguardava de braços cruzados. — Álvaro Castro, mais um playboy cheio de grana, que acha que pode fazer o que bem entende sem consequências — ironizou, um sorriso cínico brincando nos lábios. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. Álvaro manteve o olhar firme, mas sua paciência já estava se esgotando. — E o senhor é o típico policial frustrado que acha pode fazer comentários idiotas como esse só porque representa a lei. O delegado estreitou os olhos, claramente irritado com a resposta. Ele abriu a boca para retrucar, mas uma voz firme e autoritária ecoou pelo ambiente antes que pudesse fazê-lo. — Não caia na provocação, Álvaro — advertiu o advogado Rubens Carvalho, um homem de meia-idade, vestid
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Capítulo 62
O caminho de volta da delegacia foi silencioso. Nenhum deles parecia disposto a quebrar aquele clima pesado que os envolvia. A cabeça de Isabele fervilhava com perguntas sem respostas. Quem teria matado Lucas? E por quê? Ele não era o tipo de pessoa que colecionava inimigos. Pelo menos, não o Lucas que ela conheceu anos atrás. Será que o tempo os afastou tanto a ponto de ela desconhecer sua vida e os problemas que ele poderia ter enfrentado? Gabriel, por outro lado, estava tomado pelo medo. O peso da acusação sobre Álvaro lhe tirava o sono. Por mais que confiasse no filho, sabia que, na justiça, inocência não bastava—era preciso provar. E com as evidências apontando contra ele, a situação se tornava cada vez mais complicada. Álvaro, de punhos cerrados, olhava fixamente pela janela do carro. Sentia-se impotente. Logo agora que ele e Isabele pareciam estar encontrando um caminho juntos, essa acusação caía sobre sua cabeça como uma bomba. O que poderia fazer para provar sua inocência?
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capítulo 63
Álvaro franziu a testa, percebendo que algo estava errado. Ele se aproximou lentamente, cruzando os braços sobre o peito, os músculos se destacando ainda mais. — O que aconteceu? Isabele respirou fundo antes de responder: — A mãe do Lucas me tratou de uma forma terrível… Disse que a culpa da morte dele é minha e que eu estava envolvida com ele e com você ao mesmo tempo. Álvaro estreitou os olhos, observando-a com atenção. — E ela tem alguma razão ao dizer isso? O impacto daquelas palavras fez Isabele arregalar os olhos, surpresa e indignada. — Você realmente está perguntando isso? Álvaro manteve a expressão séria. — Não pode me condenar por perguntar, Isa. Afinal, você estava aos beijos com Lucas naquela boate… e depois o pediu para beijá-la na minha frente. O peito de Isabele subiu e desceu rapidamente, tomada pela raiva e pela mágoa. — Se é assim, então eu também posso suspeitar de você, não? — retrucou, sua voz carregada de ironia. — Você é possessivo em rel
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Capítulo 64
Assim que chegaram à sala, encontraram Angélica e o pai de Álvaro já aflitos. O delegado e dois policiais estavam parados no meio do cômodo, suas expressões sérias como se já soubessem o que fariam a seguir. O ar pareceu ficar ainda mais pesado quando o delegado finalmente quebrou o silêncio: — Senhor Álvaro, sua família já está ciente da situação, então serei direto. O senhor está preso pelo assassinato de Lucas Andrade. O impacto das palavras atingiu Isabele como um soco no estômago. Seu coração disparou, e ela sentiu as pernas fraquejarem. — O quê?! — A voz do pai de Álvaro ecoou pelo ambiente, carregada de incredulidade. — O senhor não nos disse que iria prender meu filho! O delegado manteve-se impassível. — Agora temos provas concretas contra ele. Álvaro estreitou os olhos. — Que provas? O delegado puxou um envelope e ergueu uma foto. — A arma do crime foi encontrada. E está registrada em seu nome. O silêncio que se seguiu foi sufocante. — Isso é um erro! Só pode se
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capítulo 65
— Eu disse que posso livrar Álvaro de todas as suspeitas. Sei exatamente como tirá-lo dessa situação terrível em que ele se encontra. Isabele estreitou os olhos. — E posso saber como fará isso ? O olhar de Luana ficou mais frio, mais calculista. Luana esboçou um sorriso lento, quase cruel. — Simples. Vou dizer que Álvaro esteve o tempo todo comigo depois que saiu da boate aquela noite. Isabele franziu o cenho. — O quê? — Eu direi à polícia que ele dormiu comigo. Que passou a noite toda ao meu lado e que, portanto, não poderia ter cometido o assassinato. Minha palavra vai servir como um álibi sólido para ele. — mas isso é mentira! Álvaro passou a noite comigo, e você sabe disso! Luana inclinou levemente a cabeça, como se se divertisse com a indignação de Isabele. Seu sorriso aumentou, e seus olhos brilharam com malícia. — Clar
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capítulo 66
Isabele ficou imóvel por um longo tempo, olhando para a porta por onde Luana acabara de sair. Seu peito subia e descia rapidamente, como se estivesse lutando para respirar. As palavras cruéis daquela mulher ainda ecoavam em sua mente, esmagando-a pouco a pouco. "Se você realmente ama Álvaro, vá embora. Leve seu filho e nunca mais volte." Ela fechou os olhos com força, sentindo a dor sufocante apertar seu coração. Era como se estivesse sendo dilacerada de dentro para fora. Como poderia simplesmente abandonar Álvaro? Como poderia deixar o homem que amava para trás e fingir que nunca existiram? Seus joelhos fraquejaram, e ela caiu sentada na beira da cama, as lágrimas rolando silenciosas por seu rosto. O que deveria fazer? Se ficasse, Álvaro poderia ser condenado por um crime que não cometeu. Mesmo que tentassem encontrar provas de sua inocência, o tempo era cruel. O sistema não esperaria que encontrassem o verdadeiro culpado
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Capítulo 67
Luana piscou, fingindo confusão. — Do que está falando? Isabele deu um passo à frente, seus olhos faiscando de fúria. — Foi você que matou Lucas! Por um breve momento, Luana pareceu surpresa, mas logo um sorriso perverso se formou em seus lábios. — Até que você é bem espertinha… — ela sussurrou, inclinando a cabeça ligeiramente. — De tonta, só tem a cara. Sim, fui eu. Isabele ficou em choque. Seu corpo tremeu, sua respiração ficou irregular. A mulher que estava diante dela era um monstro. Sem pensar e sem hesitar, ela ergueu a mão e desferiu uma forte bofetada no rosto de Luana. O estalo ecoou no ar. Luana levou a mão ao rosto, seus olhos brilhando de ódio, mas, surpreendentemente, ela riu. — Isso é t
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capítulo 68
Luana suspirou e pegou o papel de volta. — Ah, minha querida… Quando as pessoas estão feridas, elas acreditam no que querem acreditar. E Álvaro já está vulnerável o suficiente para cair nessa. Ela inclinou-se para mais perto, sua voz baixa e ameaçadora. — Agora, você tem uma escolha. Pode se recusar a copiar essa carta… e Álvaro passará o resto da vida na prisão. Ou pode assiná-la e garantir que ele seja solto. O desespero apertou o peito de Isabele como garras afiadas. — Você é uma pessoa desprezível ! — sussurrou, lutando contra as lágrimas. — Sim. E sou. — Luana sorriu. — E então o que você decide ? O peso da decisão era esmagador. Ela olhou para a carta novamente, sentindo cada palavra a perfurar como estacas. Se assinasse, destruiria qualquer chance de Álvaro acreditar nela novamente. Se recusasse… ele nunca sai
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capítulo 69
— Mamãe, a gente vai demorar muito nessa viagem? A voz doce e inocente do filho a fez estremecer. Ela se forçou a sorrir, mas sabia que seus olhos não escondiam o peso da mentira que estava prestes a contar. — Não, meu amor… Logo estaremos de volta. Os olhinhos dele brilharam de alívio. — Ainda bem! Eu não quero ficar longe do meu papai de novo. Eu amo ele mamãe e ele é muito legal. Aquelas palavras atravessaram Isabele como uma faca envenenada. Sua respiração falhou, e por um instante, ela teve que desviar o olhar para não deixar que ele visse suas lágrimas. Ele não sabia. Nunca saberia. Davi acreditava que era apenas uma viagem, que logo voltariam. Mas I
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capítulo 70
Mas, apesar de tudo, seu relacionamento com Luana nunca se aprofundou. Ela queria ser a senhora Castro, mas para Álvaro, ela nunca passaria de uma companhia ocasional para noites solitárias. E Luana sabia disso. Ela suportava porque ainda nutria a esperança de conquistá-lo. E, mais do que tudo, porque queria que Isabele continuasse no passado, esquecida e odiada. — Bebendo tão cedo? — Luana perguntou, arqueando uma sobrancelha enquanto caminhava na direção dele. Álvaro soltou um riso amargo, servindo-se de mais um copo. — O detetive que contratei não encontrou nenhuma maldita pista sobre Isabele e Davi. Luana sentiu a raiva subir por sua garganta como um veneno corrosivo. Ele ainda estava procurando aquela mulher. Dizia odiá-la, dizia querer apenas o filho de volta, mas Luana sabia a verdade. Ele
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