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Todos os capítulos do Promessas de Uma Aliança: Capítulo 11 - Capítulo 16
16 chapters
Capítulo 10: Laços de Guerra e Silêncios de Verdade
A madrugada em Blackwood estava inquieta. A captura de Clarisse e seu cúmplice havia trazido à tona segredos que nem mesmo Alexander ou Eleanor estavam preparados para enfrentar. No salão principal, iluminado pela luz vacilante das velas, Alexander permanecia em silêncio ao lado de Eleanor, ambos imersos em pensamentos profundos.Clarisse estava sob vigilância em seus aposentos, mas o peso de suas palavras no bosque continuava a pairar sobre eles como uma sombra.— Ele destruirá todos nós se eu não entregar o que ele quer.Eleanor não conseguia esquecer o tom de desespero em sua voz. Por mais que odiasse Clarisse, não podia ignorar a realidade de que Sir Edmund era uma ameaça real.— Precisamos decidir o que fazer com ela — disse Eleanor, quebrando o silêncio.Alexander, que havia estado de pé junto à lareira, virou-se para encará-la.— Clarisse é perigosa, mas talvez possamos usar isso a nosso favor.Eleanor arqueou uma sobrancelha.— Você quer dizer usá-la contra Sir Edmund?— Exata
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Capítulo 11: As Correntes do Passado
Naquela manhã, a atmosfera em Blackwood estava carregada de expectativa e tensão. O diário encontrado por Charlotte não apenas trouxe à tona segredos sobre o passado da família, mas também forneceu pistas cruciais para entender a mente de Sir Edmund.Eleanor caminhava pelos jardins, tentando organizar seus pensamentos. O confronto iminente com Sir Edmund parecia mais próximo a cada dia, e ela sabia que seria uma batalha não apenas de força, mas de inteligência.Ela não estava sozinha em sua caminhada; Alexander apareceu pouco depois, os passos firmes ressoando pelo caminho de pedras.— Como está? — ele perguntou, aproximando-se.— Preocupada — admitiu Eleanor, sem rodeios. — Este diário... as coisas que seu pai escreveu... é assustador pensar que Sir Edmund tem planos tão calculados contra sua família há tanto tempo.Alexander suspirou, olhando para o horizonte.— Meu pai sempre foi um homem reservado, mas agora vejo que havia muito mais em seus silêncios do que eu imaginava. Ele sabi
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Capítulo 12: Alianças e Armadilhas
A noite que se seguiu ao retorno de Alexander, Eleanor e Lorde William de Redwood Hall foi inquieta. O trio trouxe consigo os documentos que expunham os planos de Sir Edmund, mas o peso de tudo que descobriram impedia qualquer sensação de alívio.Eleanor estava no salão principal, analisando as cartas uma a uma. Seus olhos se detinham nos nomes que surgiam com frequência: barões e lordes que ela sabia serem influentes, mas que agora eram cúmplices de Sir Edmund.— Eleanor, está tarde — disse Alexander, entrando no salão. Ele estava descalço, sem o casaco formal, e parecia tão cansado quanto ela.— Não consigo dormir, Alexander — respondeu ela, sem desviar o olhar dos papéis. — Cada nome aqui representa uma ameaça. São homens ricos e poderosos. Como podemos enfrentá-los?Alexander se aproximou, sentando-se ao lado dela.— Não estamos sozinhos — disse ele, a voz baixa. — Blackwood tem aliados também. Vamos convocá-los.Eleanor assentiu, mas havia uma dúvida em sua mente.— E se nossos a
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Capítulo 13: O Cerco à Blackwood
A alvorada trouxe uma calma enganosa à propriedade Blackwood. O canto dos pássaros misturava-se ao som de botas apressadas no pátio, onde guardas se preparavam para a batalha iminente. Alexander e Eleanor estavam na biblioteca, que se tornara o centro estratégico da resistência.— As defesas estão prontas? — perguntou Eleanor, enquanto observava o mapa detalhado da propriedade.— Estamos o mais preparados que podemos estar com o tempo que tivemos — respondeu Alexander. — Posicionamos sentinelas nos pontos mais altos, e os homens de Lorde Hawthorne estão reforçando o portão principal.— E quanto aos civis? — indagou Eleanor, a preocupação evidente em sua voz. — Não podemos permitir que os criados e suas famílias sejam pegos no fogo cruzado.Alexander assentiu, sua expressão sombria.— Já os movemos para os corredores subterrâneos, sob a propriedade. É o lugar mais seguro para eles. Mary e alguns dos criados mais velhos estão ajudando a organizá-los.Eleanor respirou aliviada, mas sabia
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Capítulo 14: O Rugir da Batalha
O amanhecer chegou coberto por uma densa névoa, criando um véu quase etéreo ao redor de Blackwood. No entanto, a beleza natural da cena logo foi quebrada pelo som ensurdecedor de tambores rítmicos e o som de armaduras em marcha. Sir Edmund havia iniciado seu ataque.Do alto das torres, os sentinelas gritavam avisos, e Alexander liderava os preparativos finais. Ele estava vestido para a batalha, uma armadura de couro reforçado que permitia mobilidade sem sacrificar a proteção. Ao seu lado, Eleanor também estava pronta, com uma determinação inabalável gravada em suas feições.— Está tudo pronto? — perguntou ela, ajustando o arco e a aljava nas costas.— Está — respondeu Alexander. — E quanto a você? Tem certeza de que quer estar aqui?Eleanor ergueu o queixo.— Não vou me esconder enquanto luto pelo que é meu.Alexander sorriu, admirando a força dela.— Então, vamos mostrar a Sir Edmund que ele subestimou Blackwood.***O cerco começou com um estrondo. Sir Edmund ordenara que seus arque
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Capítulo 15: Corações em Reconstrução
O som do último grito ecoou na campina ao redor de Blackwood, e a batalha finalmente chegou ao fim. O exército de Sir Edmund estava em retirada, deixando para trás um campo repleto de feridos e lembranças dolorosas. O sol, que se erguera sobre o caos, agora iluminava um cenário que misturava destruição e esperança.Alexander limpou o suor e o sangue do rosto, observando o campo de batalha com olhos cansados. Homens feridos gemiam, enquanto os guardas de Blackwood começavam a recolher os caídos, oferecendo ajuda aos sobreviventes, independentemente de qual lado haviam lutado.— Alexander! — chamou uma voz familiar.Ele virou-se e viu Eleanor correndo em sua direção. Sua expressão era uma mistura de alívio e preocupação, e ela não hesitou em abraçá-lo assim que o alcançou.— Você está bem? — perguntou ela, segurando o rosto dele entre as mãos e examinando os cortes e hematomas que ele havia acumulado.— Estou — respondeu ele, segurando as mãos dela. — E você?Eleanor assentiu.— Um pouc
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