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Olho tudo e não vejo o carro do homem de meu pai.
Ozan coloca o telefone de volta e me olha, um brilho travesso em seus olhos.— Onde paramos mesmo? — Ele pergunta, com um sorriso que me derrete.Eu sorrio também, abraçando-o forte, mas ele me afasta suavemente, segurando meu rosto com as mãos. Então me beija novamente, um beijo suave, gostoso, mas cheio de promessas.A fome que sinto por ele cresce, e tomo sua boca com uma paixão avassaladora, aprofundando o beijo. Ozan responde com a mesma intensidade, e meu corpo pega fogo. Eu estou no meu limite... Eu o quero tanto.Eu o abraço apertado, e, olhando nos olhos dele, não consigo mais segurar o que sinto.— Ozan... eu quero você. Por favor. Se você disser que quer esperar, eu juro que te mato — digo, rindo nervosamente, mas com a voz carregada de desejo.Ele ofega e sorri, os olhos agora mais escuros, carregados de desejo.— Eu também te quero. Muito — ele diz rouco, e eu sinto cada palavra ecoar em mim.— E então? — Eu questiono, meu corpo tremendo de antecipação.— Acredito que não
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Ah! Eu amo esse homem
Gemo alto quando me sinto pulsar na sua mão.—Ozan!Que gostoso....Tremo dos pés à cabeça, pulsando agora por algo a mais que desconheço. Enrosco minhas pernas em sua cintura sem nem ao mesmo saber que estou fazendo e o trago mais para mim. Ozan ofega parecendo entender meu pedido silencioso.Ele se afasta.— Não se mova!Eu ergo meu rosto sem entender. Ozan abre a carteira e pega algo.Camisinha!Deus! Eu tinha até me esquecido disso!Ele retorna, se move junto de minhas pernas e eu o envolvo sua cintura. A expectativa do que irá acontecer começa a dominar cada célula do meu corpo. Fecho os olhos, entrando em uma atmosfera desconhecida.Agarro os lençóis macios com toda a minha força esperando o ato. Ozan me penetra, mas não é como eu esperava. Dói. E eu o breco. Empurro sua cintura para baixo.—Sim dói, mas é só no começo depois irá gostar.Eu assinto para ele, ainda relutante. Ozan vai se aprofundando dentro de mim.Deus! Ele é muito grande.Eu o seguro novamente.—Tem algo de err
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O dinheiro . Quando se tem muito, ele se torna uma maldição.
Ozan pediu macarrão à bolonhesa com frango. Algo simples, mas gostoso, como ele mesmo.Durante o almoço, o silêncio reinou entre nós. Não o silêncio desconfortável, mas aquele cheio de paz. Entre uma garfada e outra, trocávamos olhares e sorrisos suaves, satisfeitos com a companhia um do outro. Ozan terminou primeiro e limpou os lábios com o guardanapo. Seus olhos me buscaram, carregados de curiosidade.— Por que saiu da casa do seu pai? — Ele perguntou, com uma voz calma, mas firme.Senti um aperto no peito. Nunca é fácil falar sobre isso, mas com Ozan, parece que as palavras simplesmente encontram um caminho.— O dinheiro — começo, soltando um suspiro. — Quando se tem muito, ele se torna uma maldição. E foi assim comigo. Meu pai tinha medo de que eu me envolvesse com a pessoa errada. Então, ele começou a me apresentar homens que julgava serem “bons” para mim. Ricos, bem-sucedidos, inteligentes... mas nenhum deles me tocava aqui dentro. — Coloco a mão sobre o coração, tentando explic
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Um Porsche vermelho reluzente
OzanVoltamos ao trabalho, mas minha mente estava longe. As memórias do nosso momento de amor inundam meus pensamentos, e meus olhos teimam em buscá-la a cada minuto. Sofia.Cada vez que a vejo, um sentimento profundo e certeiro ecoa dentro de mim: ela é a mulher da minha vida. Não existe espaço para dúvidas. Quero passar todos os meus malditos dias ao lado dela.Confesso que tudo começou por conveniência. O casamento era uma necessidade urgente — um movimento calculado, frio, quase egoísta. No entanto, Sofia... Sofia entrou no meu mundo como uma tempestade e, de alguma forma, tomou conta de tudo. A admiração que sinto por ela cresce em cada detalhe, em cada olhar, em cada sorriso. Agora, a pressa de me casar não vem mais da obrigação; vem do desejo. Do mais puro e verdadeiro desejo.Talvez por isso não tenha lhe contado sobre o testamento. Eu me recuso a permitir que um pedaço de papel manche o que estou sentindo. Não estou me casando por causa dele. Estou me casando porque eu a amo.
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Quinze dias antes do nosso casamento...
SofiaOzan tem uma capacidade impressionante de lidar com as situações mais complicadas e encontrar soluções para tudo. Meu pai tentou impor tantos obstáculos, mas Ozan... Ele contornou cada um como se fossem apenas meros detalhes.Ainda assim, a pressa dele para o casamento me incomoda mais do que eu gostaria de admitir. Talvez seja um excesso de cuidado da minha parte. Talvez seja apenas o medo de estar mergulhando fundo demais em algo que ainda não sei se entendo completamente.A noite se estende, Ozan permanece para o jantar, e o clima é surpreendentemente leve. Ele é encantador. Um verdadeiro príncipe grego moderno sentado à mesa do meu pai. Seu olhar atento, suas palavras cuidadosas... Ele se comporta como se já fosse da família. Até meu pai, que normalmente é mais reservado, está completamente à vontade. Ozan não apenas o impressiona, ele conquista.O jantar passa entre conversas sobre negócios e algumas risadas discretas. Minha atenção, porém, está toda nele. No jeito como ele
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O que realmente se esconde por trás desse casamento?
O dia de nosso casamento no cartório.O vestido rosa desliza suavemente pelo meu corpo, como se tivesse sido feito para esse momento, para esse dia. O tecido leve e delicado me abraça, e quando me olho no espelho, mal acredito na mulher que vejo refletida. Há algo diferente em mim hoje. Um brilho nos olhos, uma felicidade tímida que transborda. É o meu casamento.Desço as escadas e entro na sala, o coração batendo tão forte que parece que todos ao redor podem ouvi-lo. E então eu o vejo.Ozan se levanta do sofá, imponente em seu terno negro impecável. A gravata escura forma um contraste perfeito com a camisa branca, e ele parece ainda mais lindo do que eu me lembrava. Seus olhos, porém, são o que mais me prendem: eles me olham como se eu fosse a única coisa que importa no mundo.Por um instante, o tempo para. Eu só vejo ele.— Você está deslumbrante, — ele diz com uma voz suave, como se estivesse falando algo sagrado.Meu sorriso surge sem esforço, pequeno, tímido, mas verdadeiro. Ozan
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O rito do casamento GREGO
Um casamento grego é mais que um evento: é uma celebração gravada na alma de quem o presencia. É como um poema em movimento, onde cada passo, cada sorriso e cada nota de música se transforma em memória. A dança e a diversão nunca faltam, como se o tempo tirasse um intervalo para se render à alegria.A recepção é sempre uma festa de arromba, onde tradições ancestrais e a fé ortodoxa se entrelaçam como numa dança harmoniosa. Hoje, a mansão de Ozan é o palco desse espetáculo. Preparada com esmero, cercada de verde e com o aroma da gastronomia impecável do buffet que escolhemos, ela parece um cenário tirado de um sonho.Tradicionalmente, uma recepção grega dura até o sol nascer, mas, desta vez, deixamos claro nos convites: a festa terminará às três da manhã. Mesmo assim, os momentos de alegria explodem como fogos de artifício, com comida farta, bebidas que aquecem a alma, música que eleva os espíritos e danças que unem os corações.Estamos em uma das mesas redondas no gramado, rodeados pe
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Agora, só existe ele. Só existe nós.
É hora da serenata.Levanto-me, sentindo o cansaço suavizado pela doçura do momento, e caminho até ele ao som das cordas.— Enfim ficaremos a sós. — Ele murmura, exausto, mas com um brilho no olhar.— Sim, e teremos uma semana inteira para aproveitar.Ele segura minha mão, e todos os convidados se levantam, sabendo que estamos nos retirando. Acompanhados pelos violões, acenamos para todos, encerrando nossa festa sob o som de uma melodia romântica que nos levará ao começo de nossa vida juntos.Quando fechamos a porta, as vozes lá fora continuam a ecoar, uma melodia suave que nos envolve como um último abraço da festa. Ozan me puxa para seus braços, e por alguns instantes ficamos ali, apenas sentindo o calor um do outro. Quando a música termina e os passos se afastam, o silêncio começa a preencher o quarto, apenas quebrado pelo som distante da festa que ainda pulsa do lado de fora.Ele solta o ar como se estivesse exorcizando o cansaço e ri, um som leve e genuíno. Meu riso o acompanha,
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Sofia é naturalmente encantadora, uma presença que me preenche e me tranquiliza.
OzanEu me inclino sobre ela, e nossos olhos se encontram em uma troca silenciosa e profunda. Meus dedos deslizam por seus cabelos com ternura, e um leve sorriso brota em meus lábios — cheio de carinho, pleno em felicidade.Quem diria que uma garota grega, com costumes tão distintos, seria a mulher certa para mim?Ainda assim, uma parte de mim permanece cautelosa, murmurando dúvidas. Bem, o tempo dirá, penso, tentando acalmar os resquícios de incerteza.Sofia sorri para mim, aquele sorriso que parece iluminar o ambiente, e algo dentro de mim se rende. O lado otimista, esperançoso, atesta com fervor: ela é minha alma gêmea, a mulher da minha vida.Aproximo meu rosto do seu, e nossos lábios se encontram em um beijo demorado, carregado de promessas silenciosas. Quando me afasto, sinto seu olhar fixo em mim, me acompanhando enquanto puxo a gaveta ao lado da cama e pego uma camisinha. O gesto é metódico, mas não passa despercebido por Sofia, que me observa atentamente.Eu deslizo a camisin
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Allah! Sofia, não é nada disso!
SofiaEstou feliz, como nunca me senti na vida. Ozan é um homem especial. Há algo no seu jeito conservador, o modo como abre a porta do carro para mim, puxa a cadeira no restaurante ou ajeita meu casaco, que me faz sentir protegida e valorizada. Mas o que mais tem me encantado é enxergar um outro lado dele: um Ozan mais humano, mais vulnerável, mais aberto a novas experiências e à vida em família.Que pena que essa semana maravilhosa passou tão rápido... Foram dias preciosos, que nos permitiram viver como uma família de verdade, algo que sempre sonhei.Agora, estamos jantando em um restaurante sofisticado e aconchegante, com lustres pendentes que projetam uma luz quente sobre as mesas e um leve aroma de temperos no ar. As paredes são revestidas de madeira escura, e ao fundo, uma suave música instrumental se mistura com o burburinho de vozes. Estou concentrada em desfiar a carne para Osman, que está sentado na sua cadeirinha alta ao meu lado. Coloco o prato à sua frente com um sorriso
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