Suas palavras, carregadas de genuína preocupação, fazem meu coração disparar. Piscando rapidamente, tento conter as lágrimas que ameaçam cair. Dois sentimentos lutam dentro de mim: o prazer de me sentir cuidada e a dúvida sobre o custo que isso pode ter.— Por que está fazendo isso, Murat? — pergunto, minha voz quase um sussurro. — Isso tem um preço, não tem?Por um instante, os olhos dele endurecem. Ele se levanta, desviando o olhar para um ponto qualquer no quarto. O perfil sério, quase glacial, me deixa ainda mais confusa.Após uma longa respiração, ele finalmente me encara novamente.— Preço? — Ele balança a cabeça, visivelmente incomodado. — Não estou colocando preço no meu gesto. Estou fazendo o que meu coração manda. Mas, se você insiste em encarar dessa forma, então está bem: diga a si mesma que pagará por isso. Se isso te deixa mais confortável, que seja. Mas não quero que pense nisso agora.Eu apenas assinto, sem energia para prolongar o assunto. É claro que tem um preço, pe
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