114. PRIMEIRO DIA (RODOLFO)
Depois que Karla levantou do banco, eu pensei em ir atrás dela e tentar convencê-la de nos dar uma chance, ou até mesmo eu desistir de ser independente do meu pai, e voltar a ser escravo das torturas dele, só para dar tudo o que ela queria. Mesmo sendo um namoro fake, pelo menos eu ia ter ela na minha vida. Mas não era isso que eu queria, e entendi que nem ela, ser bancada para viver com alguém por amor. Ela quer justamente tudo o contrário de mim. Fiquei sentado olhando o mar por mais de uma hora. Meu celular estava cheio de mensagens, eu só me toquei disso quando o peguei para ver as horas, pois estava no modo “não pertube”. Tinha milhões de mensagens da minha mãe, do Bruno e algumas dos meus amigos. Lembrei que mais cedo, Bruno tinha falado da Jade, então resolvi ligar para saber como estava a situação. — Alô, Rodolfo, brother, onde você estava cara. A mãe está pirando por conta do que aconteceu com a Jade. — Estou bem, estava no alto mar, desliguei o celular. O que houve afin
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