Acordei com um som abafado, uma batida suave na porta do quarto. Pisquei algumas vezes, tentando ajustar meus olhos à penumbra. Ao meu lado, Angeline dormia profundamente, a respiração calma e constante. Outro som. Dessa vez, mais insistente. Me levantei devagar, tomando cuidado para não acordá-la. Ao abrir a porta, encontrei Isabella, seu pequeno corpo envolto em um cobertor rosa. Seus olhos castanhos estavam arregalados, um misto de sono e incerteza. — O que foi, Isabella? — minha voz saiu rouca, carregada de sono. — Não consegui dormir. — ela murmurou, segurando um coelhinho de pelúcia. — Pode ler uma história para mim? Por um instante, hesitei. Ainda estava tentando encontrar meu papel nesse novo mundo, tentando entender o que significava ser pai. Mas, ao ver o olhar esperançoso dela, qualquer resistência desapareceu. — Vamos lá, pequena. Escolha um livro. — disse, levando-a de volta ao quarto dela. Ela sorriu, subiu na cama e pegou um dos livros da prateleira. Me sente
Ler mais