O sol da manhã começou a invadir o quarto e desde que Aurora adormeceu nos meus braços o sono não aconteceu para mim, estava confuso, angustiado, sem rumo. Havia algo diferente no meu peito que fez meus quereres frearem nessa garota. Aurora, um mistério embriagante, várias caixas dentro de uma só, queria abri-las devagar e aproveitar cada conteúdo intensamente, sem pressa.Pela primeira vez desejava isso com uma mulher. Era complexa essa conclusão.Ao longo dos meus trinta e três anos estive com diversas mulheres e nenhuma delas, nem mesmo a Ellen, me fez experimentar algo tão puro e louco. Engraçado afirmar, estava viciado nas emoções que ela me permitia sentir, ao mesmo tempo em que queria proporcionar a ela sensações inesquecíveis, marcar meu nome, ser único, pleno, insubstituível.O que me deixava ainda mais perturbado. Como poderia querer tanto? De todas as visões que a vida me proporcionou, aquela, sem dúvida, era a mais privilegiada; Aurora, dormindo solene, nua, sensual, marc
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