— Você está bem? — Ellen perguntou e se acomodou na cadeira da frente, me mantendo sob aqueles olhos que mais pareciam o oceano.— Sim, por que, pareço doente? — falei irritado. Porque estava irritado, muito irritado. — Os contratos — referi-me aos papéis em sua mão, esse era o motivo dela entrar na minha sala, os malditos contratos.— Ok! — Entregou os papéis. — Quer almoçar?— Não — respondi, avaliando a papelada. — Pode ir, assim que finalizar a leitura, assino e envio a você.— Tudo bem, chefe. — Ela avançou alguns passos para a porta, mas voltou-se para mim. — David, olhe para mim. — Soltei uma lufada de ar e olhei impaciente. — Quer conversar?— Não, quero ficar sozinho.Ela uniu as sobrancelhas, mas não insistiu.— Tudo bem, estou saindo.Ellen deixou a sala e eu voltei para os contratos, os malditos contratos, fiz o possível para me concentrar na papelada, contudo, nada me conectou, estava navegando em outros mares. Car
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