— Você está falando sério, não é uma brincadeira?David me olhou com uma certa indignação pela dúvida. O que ele queria? Tudo tão imprevisível para uma única noite, nunca passou pela minha cabeça tal possibilidade, estava preparada para uma despedida, não um começo.— Não estou brincando, quero você.Respirei a intensidade e não podia negar, uma explosão ímpar atingiu cada partícula do meu ser, era sério…, CARALHO! Bem que… ah, não! A razão batendo na porta. Tem momentos como aquele em que eu deveria só agir, mas não, pensei um pouco na conversa com a minha mãe, na sala da Ellen, na ilha, no que falamos poucos minutos antes, tudo se misturando, fazendo uma grande algazarra na minha cabeça.Caramba, ia surtar.— Aurora, você não me quer na sua vida? — indagou em tom baixo, quase desolado. Visto que minha fisionomia não camuflou os pensamentos que balburdiava meu subconsciente. — Eu achei que tínhamos algo, me enganei?— David, não — segurei s
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