Louis BeaumontO silêncio no carro era quase tão opressor quanto a raiva que fervilhava dentro de mim. Carolina estava encolhida no meu colo, ainda soluçando baixinho. Meu braço estava ao redor dela, oferecendo o conforto que eu podia, enquanto meu soldado, Thomas, dirigia para minha casa em um ritmo constante e firme.Minha mente, no entanto, não estava nada calma. O rosto daquele homem, aquele maldito verme, ainda estava gravado nos meus pensamentos. Alain Morel. Um traficante da área, alguém que já havia cruzado meu caminho antes. Ele pegava drogas com a máfia, mas tinha o péssimo hábito de agir como se fosse intocável, como se pudesse fazer o que quisesse. Bem, agora ele havia cruzado o limite. Mexer com Carolina... Ele não fazia ideia de com quem estava lidando.Minhas mãos estavam cerradas em punhos, o maxilar travado. Eu queria fazer justiça naquele momento, mas sabia que precisava estar aqui, com ela. Haveria tempo para lidar com Alain mais tarde, e quando eu o fizesse, ele de
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