Como combinado, estavam a caminho do restaurante novamente. Esther sentiu que seu coração estava prestes a sair pela boca. Suas mãos suavam frias, mas, em nenhum momento, Harry a soltou. A noite estava linda. Harry a convenceu a jantarem em uma mesa do lado de fora, onde ainda podiam ver a porta de entrada da cozinha. Com sua insistência, encontraram o melhor lugar, onde não estariam muito visíveis, caso Brenda aparecesse ali. Assim que se sentou, uma linda melodia preencheu o ambiente. Ao procurar de onde vinha o som, Esther viu um homem tocando violino próximo à mesa onde estavam. O som do instrumento acalmou seu coração. Ela se deixou levar pela melodia suave. Esther sentiu um toque em sua mão e, ao olhar, viu Harry a chamando para uma dança.— Ninguém está dançando, Harry. Não podemos fazer isso – ela sussurrou.— Podemos, sim, é só uma dança, Esther. Se contrataram um artista, foi pensando nisso – ele sorriu, puxando-a. Esther deu uma gargalhada, percebendo que havia chamado
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