Ricardo segurou o braço de Rosa com firmeza, inclinando-se para sussurrar perto do ouvido dela:— Vou te levar para casa, Rosa. Vamos.Rosa, meio cambaleante, tentou se soltar.— Não precisa, Ricardo... Eu sei me virar sozinha. — Ela respondeu, com a voz arrastada, os olhos ligeiramente turvos de tanto beber.Ele não deu a ela espaço para mais protestos. Apenas repetiu, firme:— Vamos.Ignorando as tentativas de Rosa de se desvencilhar, ele a puxou gentilmente, mas sem hesitação, em direção à saída. Enquanto isso, Rebeca, que observava tudo de longe, apertou o copo em sua mão, com raiva. Virou a última dose de bebida, pegou suas coisas rapidamente e saiu, pedindo um táxi sem sequer olhar para trás. Nat, no entanto, permanecia no bar, se divertindo com outras pessoas, alheia à tensão que se desenrolava entre Rosa e Ricardo.Dentro do carro, a tensão aumentava. Rosa, bêbada pela primeira vez, estava visivelmente chateada, e não conseguia manter o controle de suas palavras. A raiva que se
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