51. Amor, Culpa e Doces que Eu Não Percebi
Conversamos por um tempo que eu nem consegui medir. Na maior parte, fui eu quem perguntou, e Alexander respondeu enquanto comia os doces que eu ofereci. Era uma troca estranhamente confortável, até que ele soltou algo digno de um policial em ação:— Notei um rapaz andando pela casa com frequência ultimamente. Vi você conversando com ele e parecendo bem descontente. Conheci-o hoje e... ameacei-o para que não voltasse. Não importa quem ele seja, ainda é inconveniente para um homem andar tanto pela casa de uma jovem. Ele disse que se chama Samim.Soltei um riso breve, inclinando-me para trás no banco.— Ah, ele é meu ex.Alexander travou. Seus ombros endureceram, e a expressão em seu rosto mudou de “policial investigador” para “professor de moral”. Foi automático. — Você já teve namorado? — ele disparou, incrédulo. — Quantos anos você acha que tem, Charlotte? Como conseguiu um namorado nessa idade? — Já sou adulta, Alexander. Tenho dezoito anos. Vou poder até me casar em breve. Ele fi
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