58. Cozinhar é Fácil, Difícil é Amar
No final, passamos muito mais tempo no escritório do que eu imaginava. Alexander, aparentemente inspirado por algum espírito discursivo, transformou nosso final de noite em uma maratona de decisões, planos e longas reflexões. Quando finalmente saímos, era uma da manhã. Enquanto ele discursava com entusiasmo, ignorando completamente as necessidades básicas de qualquer ser humano — comer, dormir, respirar —, eu não era a única vítima. Meus pensamentos se voltaram para os funcionários que, coitados, tiveram que acompanhá-lo nessa cruzada noturna. Mas ninguém sofreu mais do que o motorista, cuja única função parecia ser levar o carro do estacionamento à porta. Ele havia esperado desde as oito da manhã por um trabalho que duraria, no máximo, cinco minutos. E ainda tinha que, mais tarde, levar o carro até algum lugar seguro antes de trazê-lo de volta no dia seguinte.A diferença é que Alexander estava radiante, quase injustamente feliz, enquanto voltávamos para casa. Ele ligou o rádio casu
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