A noite parecia respirar junto com a floresta. O vento movia suavemente as folhas, criando um murmúrio constante que escondia os passos de Yara e Tumbleweed conforme avançavam em direção ao acampamento de Donaldo. A lua, alta no céu, filtrava sua luz prateada através das copas das árvores, iluminando o caminho de maneira sutil, como se até os céus quisessem ajudá-los em sua missão.Tumbleweed movia-se com uma leveza impressionante, seus pés descalços mal fazendo ruído ao tocar o chão coberto de folhas. Ele era ágil, rápido, quase como o vento que lhe emprestara o nome. Mas por trás de sua agilidade e determinação, havia um olhar distante. Conforme avançavam pela mata, ele era tomado por memórias de um tempo que parecia pertencer a outra vida.Correr livre e solto... As palavras ecoavam em sua mente como o refrão de uma canção antiga. Antes das minas, antes das correntes, ele era apenas um menino, tão livre quanto o vento que agora o guiava.Tumbleweed lembrava-se de sua terra natal, u
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