**Bruno de Alcântara e Leão**Eu estava furioso. Furioso com Maria, com meus seguranças, com a falta de controle que sentia ao seu redor. Assim que a deixei na cama, ainda respirando com dificuldade, depois de ter feito ela gozar, segui direto para o meu apartamento. Ela ainda estava em mim: seu cheiro em minha mão, sua presença, tudo nela despertava em mim um desejo incontrolável. Eu queria voltar, invadir aquele quarto, ignorar o cansaço e fazer dela minha.O elevador subiu, mas parecia lento demais, a cada andar a tensão aumentando, o calor do meu corpo ainda queimando minha pele. O jeito que ela olhava, a ingenuidade em cada gesto. Maria era pura, mas não uma santidade intocável. Ela era uma mulher de carne e osso, só que ainda intocada, e o pensamento de moldá-la, de ser o primeiro a descobrir cada parte dela, só atiçava minha fome. Quando pensava que ela era uma prostituta, ela já me despertava desejo; agora, sabendo que é uma mulher que foi só de meu irmão, e agora é minha, me
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