Eu fiquei ali, deitada na cama de Klaus, por horas, imóvel, com os olhos abertos, encarando o teto escuro. O calor da cama onde estive com ele ainda queimava minha pele, uma marca que eu não conseguiria tirar de mim, não importa o quanto eu tentasse. Meu corpo estava cansado, minhas energias drenadas, e eu me sentia... morta. Como se parte de mim tivesse sido arrancada, e eu estivesse apenas esperando a morte chegar.Meus dedos se esfregavam contra as marcas em meu pescoço, as mordidas onde ele havia bebido meu sangue, e um nojo profundo me envolvia. Meu vestido estava rasgado, meu cabelo bagunçado, e o batom borrado fazia meu rosto parecer um reflexo do que eu realmente sentia: sujeira, vergonha e dor. Eu estava completamente devastada.O quarto parecia escuro e frio, mesmo com as velas acesas. Era como se o calor da minha raiva e da humilhação me envolvesse de uma forma que eu não conseguisse escapar. O pesadelo ainda estava vivo dentro de mim, o toque dele, o cheiro dele, o som da
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