Com inesperada gentileza, Grady fez com que Meg descansasse novamente a cabeça em seu ombro. Ele murmurou suavemente, uma voz tranquila e reconfortante.— Está tudo bem, Meg. Feche os olhos e durma outra vez.Por um momento, Meg resistiu, mas logo, com um suspiro de sono, colocou o braço em torno do pescoço de Grady e deixou suas pálpebras se fecharem. Evitando olhar para mim, Grady virou-se e carregou a menina com um semblante sério.Eu fiquei ali, observando, enquanto um sentimento desconfortável crescia dentro de mim. Eu sabia que deveria me sentir grata pela ajuda, mas, ao ver a cena, algo apertou meu peito. A sensação de culpa parecia nunca me abandonar, e eu não sabia como lidar com isso.Fui para a cozinha, tentando me distrair com os preparativos do jantar. Mas, mesmo com as mãos ocupadas, minha mente estava longe. Em algum lugar no fundo, a falta de dinheiro, a responsabilidade esmagadora de cuidar das crianças e a incerteza quanto ao futuro continuavam a me assombrar. Nos úl
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