Luana DutraAcordei cedo naquela manhã, com o sol ainda tímido no horizonte, lançando seus primeiros raios dourados sobre a fazenda. O aroma fresco do orvalho misturava-se com o cheiro da terra e das plantas, criando um cenário quase idílico. Quase. Desde o incidente com Fernando, a sensação de perigo iminente pairava no ar, como uma sombra que não podia ser ignorada.— Bom dia, Luana. — disse Jonas, se aproximando com um sorriso acolhedor, mas com olhos que revelavam sua preocupação constante. — Dormiu bem?— Bom dia, Jonas. Dormi, sim, e você?— Tentei, mas... você sabe. — ele respondeu, coçando a nuca e desviando o olhar. Era evidente que ele estava sempre em alerta, especialmente por minha causa.Jonas tinha se tornado uma espécie de guarda-costas informal desde aquele dia. A proximidade dele me dava uma sensação de segurança, mas, ao mesmo tempo, me fazia sentir culpada. Não queria que ele vivesse com esse fardo.— Você não precisa ficar tão preocupado, Jonas. A polícia está atrá
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