- Seu pai... - sentei e limpei a garganta para falar. - O seu pai, bem... ele me abordou na saída do banheiro. - Bruno se mantinha calado, mas já mostrava uma raiva crescendo em seu olhar. - Resumindo, ele falou que sou uma aproveitadora, que reviraria minha vida, e que você logo cansaria de mim – omiti a parte dele se oferecer para ficar comigo, porque era muito pesado e não conseguiria dizer em voz alta.- Desgraçado! - Ele se levantou irritado, passando as mãos nos cabelos.- Bruno, calma, não fica assim, já passou... - disse levantando também.- Passou? Olha como você ficou chateada, vou falar com ele!- Não, por favor não, na frente dele eu me fiz de durona, deixa que pense que nem te contei, por favor... - pedi praticamente me pendurando nele, o abraçando, mas ele não me abraçou, seu corpo tremia de raiva e eu tinha medo dele brigar feio com o pai.Não queria ser o motivo de mais um desentendimento entre os dois, pelo que sei eles nunca foram exatamente pró
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