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Todos os capítulos do O CEO do Tráfico ( Morro): Capítulo 11 - Capítulo 17
17 chapters
Capítulo Onze
FernandaQuando o Uber finalmente parou em frente ao meu apartamento, eu ainda estava tentando processar tudo o que havia acontecido. Não era só sobre a noite em si, nem sobre o programa com Guilherme, mas o que veio depois – o dinheiro. Puta merda, aquilo estava além do que qualquer um já tinha me pago. Eu nunca vi tanto dinheiro assim de uma vez só.Desci do carro meio atordoada, ainda olhando a quantia. Contando mentalmente, parecia até um sonho. Ele tinha me dado o dobro do combinado. E por quê? O que ele queria dizer com isso? Talvez fosse só um gesto para garantir que eu voltaria... ou talvez fosse mais do que isso. Minha cabeça já estava rodando antes de abrir a porta do apartamento.Subi as escadas com pressa, o salto batendo com força no piso de cerâmica enquanto minha mente se embolava em suposições. Era sempre assim, né? A gente tenta se convencer de que controla a situação, mas aí surge um cara como o Guilherme, e a gente se pergunta se é mesmo isso. Porque ele, definitiva
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Capítulo Doze
FernandaEu encarava a fumaça do cigarro de Miriam se dispersando no ar, tentando encontrar nas cinzas alguma resposta que eu não tinha. A pergunta dela continuava ecoando na minha cabeça, como uma batida que não deixava de martelar. — O que você quer? — O que eu queria, de verdade? Desde que comecei nesse mundo, a resposta era simples: dinheiro. Não tinha mistério, não tinha ambição oculta. Era só pagar as contas, sobreviver mais um mês sem ter que me preocupar se ia ter o que comer no fim da semana. Mas, depois de ontem... tudo parecia ter mudado. Guilherme não era um cliente qualquer. Eu sabia disso desde o momento que entrei no escritório dele. O jeito como ele me olhou, como se eu fosse algo a ser conquistado, e não só usado por algumas horas. Havia uma intensidade ali, algo que me puxava, me fazia querer entender mais sobre ele, mesmo sabendo que isso podia me afundar. — Você já pensou em parar? — A voz de Miriam me tirou do transe. Eu pisquei algumas vezes, voltando ao prese
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Capítulo Treze
GuilhermeSaí do banheiro sentindo o vapor quente ainda se dissipar pelo apartamento. A água tinha me dado uma sensação de alívio momentânea, mas minha mente não estava nem perto de relaxar. Peguei o celular, abri o chat e, sem pensar muito, mandei a mensagem para a Fernanda. “Te vejo hoje à noite. No escritório, às nove.” Apertei “enviar” antes que pudesse reconsiderar e joguei o celular na cama, como se o peso da decisão não estivesse todo nos meus ombros.Enquanto eu secava o corpo e me preparava para vestir a roupa, a imagem dela me veio à mente de novo, como uma maldita obsessão que não me deixava em paz. A morena. A morena que tinha me feito perder a cabeça na noite anterior. O jeito como ela olhou pra mim, como desafiou o que eu esperava. Não era só mais um programa. Era mais. O calor da pele dela ainda estava vivo na minha memória, o som da sua respiração acelerada. Porra... Ela sabia exatamente o que fazia, como controlar a situação e, ao mesmo tempo, me deixava com a sensaçã
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Capítulo Quatorze
GuilhermeO escritório estava cheio de fumaça, o ar pesado do cigarro que o JP insistia em acender mesmo sabendo que eu odiava. Ele e o João estavam ali, sentados na minha frente, falando sobre os números das vendas na boate. O dinheiro tava entrando, isso era claro, mas eu não conseguia parar de pensar que a gente podia ganhar mais. Muito mais. O João falava sobre as rotas, os fornecedores, e eu fingia que tava 100% concentrado. A verdade é que minha cabeça tava em outro lugar. Em algo maior, algo que poderia fazer a gente sair da zona de conforto e realmente lucrar de uma forma diferente. A boate era uma mina de ouro, mas eu via potencial em outro nível. Eu queria transformar aquilo num verdadeiro império. E pra isso, eu precisava pensar grande. Ler mais
Capítulo Quinze
FernandaEu tinha acabado de sair do banho, o vapor ainda tomava conta do banheiro enquanto eu me olhava no espelho. A toalha envolvida no meu corpo, os cabelos molhados pingando nos ombros, e minha cabeça cheia de pensamentos confusos. A roupa que eu tinha separado pro trabalho tava ali, dobrada em cima da cama. Simples, nada chamativo, do jeito que eu costumava usar. Mas a verdade é que eu não conseguia pensar no trabalho naquele momento. Meu celular vibrou na cabeceira da cama, me lembrando do que eu tava tentando evitar.Guilherme.Desde que ele tinha me pago a mais do que o combinado, aquela quantia me incomodava. Não que eu não precisasse do dinheiro, porque, sinceramente, eu precisava, e muito. Mas a maneira como ele fez aquilo... me deixava sem chão. O jeito que ele olhava pra mim, como se soubesse exatamente o poder que tinha sobre mim, como se soubesse que eu ia voltar. E ele tava certo.Suspirei, me sentindo ridícula por ainda estar pensando nele. Por que eu tava nessa? Eu
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Capítulo Dezesseis
FernandaO carro parou em frente à boate, e eu senti o mesmo arrepio de sempre percorrer a minha espinha. Não era a primeira vez que eu estava ali, mas a sensação de incerteza nunca desaparecia. A boate tinha algo sombrio, não pela aparência ou pelas luzes que piscavam, mas pelo que ela representava. Guilherme. Ele estava lá dentro, me esperando, e eu sabia que dessa vez seria diferente. Ou, pelo menos, ele queria que eu acreditasse nisso.Respirei fundo antes de sair do carro. A noite estava quente, o som abafado da música eletrônica escapava pelas paredes do prédio, misturando-se com o murmúrio das conversas lá dentro. Eu caminhei devagar até a entrada, tentando segurar o nervosismo que subia pela garganta, mas era inútil. Sempre que eu estava prestes a vê-lo, era como se meu corpo antecipasse tudo que ia acontecer, tudo que eu queria que acontecesse. E eu odiava, odiava como eu perdia o controle quando estava perto dele. Como o simples fato de saber que ele estava ali, esperando po
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Capítulo Dezessete
FernandaEu o puxei para mais perto, nossos lábios se encontrando novamente, e qualquer tentativa de lutar contra aquilo se desfez. Tudo o que eu havia ensaiado mentalmente, todas as dúvidas, o controle que achei que poderia manter, desapareceram no instante em que senti seu toque. Guilherme tinha esse poder sobre mim, um poder que eu odiava admitir, mas que se fazia presente em cada movimento que ele fazia. Eu já sabia que, naquele momento, não havia mais volta.Ele me pegou pela cintura com firmeza, me levantando como se eu não pesasse nada, e me colocou sobre a mesa. O ar parecia ter ficado mais denso. A sala, silenciosa, agora parecia testemunhar algo proibido, algo que só acontecia nas sombras. Minha mente estava confusa, cheia de pensamentos conflitantes, mas meu corpo já sabia o que queria. Não havia mais espaço para dúvidas.O toque de Guilherme era intenso, e cada beijo que ele me dava parecia incendiar algo dentro de mim. Minhas pernas se abriram instintivamente, como se meu
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