Todos os capítulos do CEO Mafioso obcecado pela mãe solteira : Capítulo 51 - Capítulo 60
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A leoa ferida e culpada.
KESIA MUNIZ O som da minha respiração aumentou. E o choro veio com força. — Eu só quero meu filho de volta. Pelo amor de Deus me ajuda. — Disse com as mãos no rosto para tentar abafar meus soluços altos. Eu odiava me humilhar. Chorar na frente dos outros para mim era demostrar fraqueza, maçante demais. Me sentia fraca, vulnerável, como se os muros que levei anos para construir ao meu redor para me "proteger" caíssem todos e eu ficasse a mercê. Nem parecia ser eu a leoa, como me chamavam nos ringues, forte, destemida. Longe de sentimentalismos desnecessários. Agora estou aqui, chorando, na frente de quem aparentemente não tem a menor pena de mim. Não se importa com a minha dor. Tenho certeza que vai usar isso como uma forma de conseguir o que tanto quer: Meu corpo. — Me dê nome e características físicas dele. Não me faz lembrar. Por favor. Fiquei em silêncio. — Fala se quiser que te ajude. Fechei os olhos que estavam ardendo e inchados de tanto chorar, e respondi
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Verdades secretas...
FELLIPO MESSINA Descobrir que o Vinicius é o pai do filho da Kesia, me deixou desnorteado. Nunca imaginei que dentro de milhares de homens, o genitor do Angelo era justamente meu irmão. E pensar no Vinicius tocando, tomando seu corpo. Faz todo meu sangue ferver. Ela não quis nada comigo, mas para ele ela deu! Desgraçada. O que não entendo é porquê o Vinicius sequestrou o próprio filho. Para me atingir com certeza. Mas como ele soube que os dois estavam aqui? Sempre pensei que ela ainda gostasse do ex. Porém, sua expressão ao falar do pai do filho não era nada boa. E agora ela o odeia mesmo, isso é bom pra mim. O que ela é capaz de fazer pelo filho, é impressionante. Sou esperto o suficiente para saber aproveitar essa situação para conseguir o que quero. Minha paciência estava acabando para esperar que ela se apaixonasse por mim e aceitasse meu pedido de casamento de bom grado. Saí do hospital vendo vermelho, completamente possesso de ódio puro. Imaginar os dois junto
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Sempre a espreita...
VINICIUS MESSINA 06 ANOS ANTES — Você é um merda inútil! Até depois de morto nosso pai não tem paz. — Meu irmão mais velho, Fellipo, iniciava seu sermão odioso. Enquanto isso, eu estava jogado no sofá do ex escritório do meu “pai”, coisa que Matteo Messina nunca foi realmente para mim. O plano da família era somente um filho homem para assumir o trono da máfia LaPérolas, mas então, houve um “deslize” e eu nasci. Eles não me queriam por perto, nem ao menos enquanto era um bebê idiota, deixado para ser criado por uma babá, não deram o amor ao qual todos dizem que uma criança deve ter. Era como se eu não fizesse parte daquela m*****a família ou não tivesse o mesmo sangue que passa pelas veias do filho amado deles. Na adolescência era o garoto problema, bebia, fumava, arranjava brigas na escola, tirava péssimas notas, tudo para chamar a atenção deles mas, não conseguia nada além do que ser espancado por soldados do meu pai, ele mesmo nunca o fez por estar ocupado com coisas mai
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Confissões de delírio.
FELLIPO MESSINA Depois de matar aquele cara, passei a noite em claro tentando descobrir o paradeiro do Angelo. Perto de amanhecer, um dos seguranças que ficava na minha casa, ligou informando da presença da Kesia na casa. Como ela pode está lá se eu a deixei no hospital? Logo me ligaram do hospital avisando do sumiço da garota, esclareço que ela está em casa, e dou ordem de retirada do local aos soldados. Com a cabeça cheia de pensamentos confusos, dirigi para casa com a escolta maior que de costume. Entrei, tirei o terno, joguei no sofá e subi as escadas com a intenção de ir ao quarto dela. Porém no meio do caminho ouvi ouvi gritos, corri na direção do som para ver o que acontecia. Kesia estava sentada em cima de uma Lolita descabelada e com o rosto ensanguentado. Com a mão fechada no ar pronta para socar o rosto da outra, rápido a impedi. E ao ouvir as palavras da Kesia não duvidei. Que esse filho não é meu, tinha quase certeza. Lolita na minha casa dando informaçõe
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Fogo no peito, água nos olhos.
KESIA MUNIZ Acordei pior que ontem. Cada dia passado longe do meu filho para mim é uma tortura. Dois dias. Dois malditos dias. Estava com o mesmo roupão de ontem. Minha perna tinha um curativo novo, e os lençóis eram outros, será que foi o Fellipo?... As moletas estavam encostadas na cama, levantei com a ajuda delas e tomei banho fazendo o impossível para não molhar a perna. Sem conseguir vestir calça, me vi usando um vestido, sendo mais fácil pôr. Olhei pela janela e já era noite. Minha barriga roncou, lembrando que não comi nada hoje. Saí do quarto e o corredor silencioso e vazio me recebeu. Olhei de relance sua porta fechada. Para meu próprio bem, passei reto. Com muita dificuldade, desci as escadas. Droga aqui poderia ter um elevador. Fui à cozinha, pedi comida à Marta e comi por lá mesmo. Não conversei com ninguém, sem querer ouvir perguntas sobre meu pequeno. Voltei para o quarto, e só agora percebi que nem Tolita e nem Doris estavam em casa. Toli
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O outro irmão.
FELLIPO MESSINA Gosto das coisas tudo muito claras, por isso decidi falar de uma vez sem rodeios. A raiva e a mistura de sentimentos que sentia, impediu que eu fosse mais delicado ao falar sobre esse assunto com ela. Seu rosto perdeu a cor e seus lábios se moviam tentando pronunciar algo. Novamente estava na cadeira em frente a ela. — Como assim? Fe-Fellipo o que você está falando? Respirei fundo e tomei a garrafa de suas mãos. — Eu queria que fosse mentira. — Ficou em silêncio olhando para o chão. — Vamos nos casar em duas semanas. — Contei. No mesmo instante levantou a cabeça e me olhou com indignação. — Acabo de descobrir o desgraçado que fodeu minha vida é seu irmão e você quer falar de casamento?! — soltou descontrolada. — Temos um trato lembra-se? — retoquei — Quanto ao meu irmão, não se preocupe, ele vai ter o que merece. — Se ele é seu irmão então deve saber quais seus motivos para fazer isso! Olhei para seu belo rosto manchado pelo medo e desespero, as
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Buscando conforto depois do baque...
KESIA MUNIZ Fiquei muito abalada em saber que aquele ser desprezível era nada menos que Vinicius Messina, filho da Doris, irmão do Fellipo! Isso não está me cheirando muito bem, parece algo atrás da curva que todo mundo ver, menos eu. Sinto meu rosto queimar de vergonha ao lembrar do quão oferecida fui ontem. Não sei onde estava com a cabeça quando falei aquilo e ainda dei início a um beijo. Depois ainda tive coragem de dormir com ele, na mesma cama. Que cara de pau Kesia. Pensando no meu filho, consegui dormir um pouco. No outro dia acordei sentindo algo duro e quente em baixo do corpo, abri os olhos e notei estar com a cabeça em cima do peito nu do Fellipo e a mão no seu coração. Meu pai do céu o que estou fazendo?! Ergui o corpo e o olhei do alto. Ele ainda dormia com a respiração calma. Tão lindo e tão filho da puta. Como pude me apaixonar por isso? E ainda aguentar as loucuras dele. Eu sou uma mula ou sou tão louca quanto ele. Sua boca era muito atraente...
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Alto controle.
KESIA MUNIZ — Pensei que tinha sido claro ao dizer que não poderia ligar para ninguém. — Ele disse guardando o aparelho no bolso detrás da calça jeans escura que usava. — Que merda. Me dá o celular de volta. Meu irmão vai pensar que aconteceu alguma coisa. — Levantei da cama puxando a perna. — Foda-se. Você sabe o que acontece toda vez que me desobedece. Merda, é isso que dá. — Ele pode ficar preocupado e ir atrás de mim. — Expliquei tentando não explodir. Ele pensou um pouco e devolveu o celular. Peguei de volta e o encarei. — Já pode devolver minha privacidade também. — Indaguei. — Ligue para seu irmão, põe no viva voz e se despeça antes que eu.me arrependa. Escroto! Disquei o número novamente e Hugo atendeu ainda no primeiro toque. — O que aconteceu? — perguntou afoito. Olhei para o Fellipo e quis esmurrar sua cara bonita. — É que aqui está chovendo muito. A ligação fica ruim. — Menti. — Queria falar mais com você. Ele fechou a cara e fez que não com a cabeça. —Não
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Procura incansável.
KESIA MUNIZ Olhei em volta e percebi estar no quarto do Fellipo. Por Deus. Como vim parar aqui? Ouvi barulho de água caindo. Ele deve está tomando banho. Para não dar de cara com ele saindo de tolha do banheiro. Fui para o outro quarto. Olhei para a cama e meu coração pesou ao pensar no meu filho. Mãe nenhuma merece passar por isso. Fui no closet e peguei uma camisa dele, o cheirinho estava quase imperceptível na roupa, distante. Assim como você filho, distante de mim. Fui no banheiro e entrei debaixo da ducha de água fria com roupa e tudo. Me deixei escorregar pela parede até cair sentada no chão. Está doendo muito, me sinto imponente. Naquela manhã não desci para tomar café, e nem almoçar. Fellipo veio bater na porta várias vezes me pedindo para comer alguma coisa. Mas eu não queria nada. Só meu filho de volta. — Kesia. — Chamou pela milésima vez no dia. Tive vontade de gritar com ele, mas me sentia tão fraca que não consegui. Ouvi o som da porta abrindo. —
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Safiras e diamantes!
KESIA MUNIZ Acordei primeiro do que ele e fui para meu quarto. Até que agora, eu consigo ver que o Fellipo não é aquele cara ruim que eu achava no começo. Hoje seria meu dia de folga no trabalho, passaria o dia todo com meu bebê, iria ao shopping, cinema, comeria pizza com minha família. Tentei segurar o choro falhando miseralvelmente. Olhei para a mais nova cicatriz do meu corpo. Minha perna estava quase sarada, não precisava mais das moletas para andar. Tomei banho, usei uma calça jeans simples e uma camisa preta. Sai do quarto para tomar café. O dono da casa estava lá, arrumado, com o cabelo molhado e bem penteado. Usando terno preto e com o celular na mão. Me sentei à esquerda dele. — Bom dia. — Desejou sem tirar os olhos do aparelho. — Precisamos conversar. — Respondi séria. Lentamente, ele virou a cabeça para mim. — Quer um presente de aniversário? Ele sabe do meu aniversário? — Não. — Neguei tentando não demostrar surpresa. — Quero saber se está proc
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