E a origem de tudo isso era o homem à minha frente, que fingia estar me protegendo do álcool.Ele tinha calculado tudo, incluindo eu.Furiosa, empurrei Bruno, e ele sorriu gentilmente, dizendo para todos:— Não façam barulho, minha esposa está envergonhada....Bruno me puxou para fora. Uma brisa passou, e o forte cheiro de álcool envolveu meus pensamentos, um nó que eu não conseguia desatar, uma sensação sufocante.Ele foi se apoiando em mim, com um sorriso suave.— Ana, vou precisar que você me leve para casa.Essas palavras quase me fizeram chorar.Bruno sempre lidava bem com a bebida, mesmo quando estava bêbado, ele não fazia escândalos, só dava risadinhas.Quando nos casamos, às vezes ele bebia demais em eventos, e na frente dos outros, ele me ligava:— Ana, bebi demais, preciso que você venha me buscar.Eu ainda me lembrava da felicidade da primeira vez que recebi essa ligação. Pensei se ele finalmente estava me vendo como sua esposa.Eu até me arrumava antes de ele sair para ess
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