Eu me sentia como se estivesse flutuando nas nuvens, a brisa parecia mais suave e minha respiração estava bem mais leve do que quando eu estava no quarto.Dormia profundamente quando minha cabeça bateu em alguma coisa. Não senti dor, mas foi o suficiente para me despertar um pouco. No entanto, essa clareza foi momentânea e logo voltei a fechar os olhos. Alguém começou a apertar meu rosto.Agitei minhas mãos sem força, murmurando inconscientemente:— Rui, Rui, por favor, meu trabalho...De repente, senti uma dor aguda no rosto e a temperatura ao meu redor caiu drasticamente, me fazendo estremecer de frio.— Ana, abra os olhos e veja quem sou eu!Abri os olhos e vi Bruno na minha frente. Seus olhos negros estavam fixos em mim, com uma intensidade ardente, quase como um sonho.— Querido? — Estendi a mão para envolver seu pescoço, repetindo várias vezes. — Querido, querido, Rui é tão ruim, bata nele, bata nele!Eu pressionava minha cabeça contra seu pescoço, quase chorando de desespero.—
Ler mais