De repente, tudo à minha frente começou a escurecer. Apoiei a cabeça no túmulo, sentindo uma dor lancinante, como se uma agulha prateada tivesse perfurado meu cérebro. Algumas memórias esquecidas começaram a ressurgir...Maia. Por isso eu achava seu rosto tão familiar, por isso sentia que já a havia visto em algum lugar. Bruno era bonito, vinha de uma família rica, e ao longo da vida, nunca consegui contar quantos admiradores ele teve, nem me importei. Quando era jovem, sempre pensava que um homem tão arrogante e distinto jamais poderia ser alcançado por alguém comum.Mas houve uma exceção. Uma vez, ele salvou uma garota que estava sendo intimidada pelos colegas. Depois disso, para protegê-la, ele permitiu que ela se aproximasse mais, até a apoiou em sua viagem ao exterior... Eu achava que ele era não só lindo, mas também gentil. E a garota era Maia...Gisele falou com uma indiferença despreocupada.— Comparada a ela, prefiro você. — Ela sorriu, lembrando sua antiga inocência. — Ana
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