229. Desespero
CameronAndava sem rumo pelas ruas, com as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto, enquanto as palavras cruéis de Ragnar reverberavam na minha mente. Cada passo parecia pesar mais do que o anterior, e o caos dentro de mim refletia o caos do mundo ao meu redor. Tudo era um borrão. As pessoas, as luzes, o som da cidade... tudo parecia distante, irrelevante. O que me restava era a dor, a sensação de traição e o medo por Mallory.Minha mente estava em turbilhão, e só percebi o quanto tinha me afastado de tudo quando parei, quase sem ar, diante de uma enorme casa em uma rua sem saída. O lugar era estranho, desconhecido. Olhei ao redor, tentando me situar, mas nada parecia familiar. A sensação de isolamento me envolveu, e, por um momento, a solidão me atingiu como uma onda esmagadora.Respirei fundo, farejando o ar à procura de qualquer indício, mas
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