Início / Lobisomem / Desafiando o Alfa Supremo - Livro 3 / Capítulo 211 - Capítulo 220
Todos os capítulos do Desafiando o Alfa Supremo - Livro 3: Capítulo 211 - Capítulo 220
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211. Pautas da reunião
RagnarA ira e a raiva ainda pulsavam em meu peito. O desejo de partir atrás de Brandon, de caçá-lo, estava ali, ardente. Mas eu sabia que não poderia. Minha Luna estava presente, seu olhar atento e forte me mantinha consciente, centrado. Ela era o ancoradouro em meio ao caos que se instalava em minha mente. Respirando fundo, controlei meus instintos, voltando-me para o que realmente importava naquele momento.O salão mergulhou em um silêncio atento quando todos retornaram aos seus lugares. Caminhei até o centro, deixando a minha fúria de lado enquanto me preparava para expor o verdadeiro caso de Riuk. Olhei para minha Luna e, ao ver seu rosto sério, respirei fundo, começando a falar. Com calma e precisão, expus os relatórios médicos, os exames que mostravam cada detalhe do estado em que encontramos o menino. Descrevi os treinamentos e as sessões de fisioterapia que ele vin
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212. Uma lição
CameronA sala estava arrumada com todo o cuidado que a ocasião exigia. Os sofás confortáveis estavam estrategicamente dispostos, com uma mesa no centro repleta de chás, sucos e vários tipos de alimentos e guloseimas. Minha mãe tinha me ajudado a preparar cada detalhe, e um sorriso orgulhoso tomou conta de mim ao ver como tudo estava se desenrolando. Eu queria que esse encontro das Lunas fosse agradável, uma demonstração de unidade e força.Conversava tranquilamente com minha mãe e minha cunhada, trocando risadas e breves comentários sobre os últimos acontecimentos nas alcateias, quando notei algo estranho. Um burburinho crescente começou a se formar do outro lado da sala. As seis Lunas restantes haviam formado um círculo e conversavam baixo, quase como se estivessem tramando algo.Franzi a testa, lançando um olhar para minha mãe e Ravenna. Elas
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213. União
RagnarEu estava conversando com os alfas, discutindo os próximos passos após o intervalo, quando senti a onda poderosa de energia de Cam. Era um fluxo quente, denso, e imediatamente me coloquei em alerta. Meu olhar se voltou para a porta, esperando por algo ou alguém. Jordan e Benjamin perceberam minha súbita mudança de postura e me questionaram:"Está tudo bem?" Jordan perguntou, franzindo a testa.Antes que eu pudesse responder, vi a porta se abrir e Cam sair, o rosto transtornado, uma tempestade de raiva refletida em seus olhos. “Com licença,” murmurei, já me afastando rapidamente. Eu a segui, chamando seu nome, mas ela não parou. Seus passos eram rápidos, decididos, como se estivesse fugindo de mim e do que estava sentindo.“Cameron!” chamei, minha voz carregada de autoridade. Ela continuou caminhando, ignorando minha voz. Frustrado, apressei o passo, alcançando-a antes que ela pudesse virar o corredor. Agarrei seu braço e a puxei para meu peito, prendendo-a ali.Ela não me encaro
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214. Determinação
CameronRagnar tinha me acalmado o quanto pôde, mas assim que voltamos para a reunião, eu sabia que as coisas estavam diferentes. Ele estava mais rígido, cada movimento calculado e firme. Meu pai e meu irmão compartilhavam da mesma tempestuosidade, como se os lobos estivessem prontos para surgirem, enquanto os outros alfas pareciam, de
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215. O que fazer?
CameronAssim que saímos do salão, senti um alívio inundar meu corpo. Minha família já estava nos esperando do lado de fora, e tanto meu pai quanto Benjamin tinham expressões mais tranquilas, embora meu pai ainda mantivesse aquele ar pensativo.“Eu sempre achei aquela Luna insuportável, se achando superior a todos,” meu pai resmungou, cruzando os braços enquanto caminhávamos para fora.“Não é só você, pai. Concordo plenamente,” respondi, ainda sentindo o gosto amargo das palavras venenosas daquela mulher. Minha mãe, sempre elegante e tranquila, apenas alisou o braço do meu pai, o olhar calmo e distante.“Ela não me afeta, Cameron,” disse minha mãe, com um sorriso suave. “Nada do que ela ou qualquer outra pessoa diga pode mudar quem eu sou, ou o que somos como família.”Sorrimos
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216. 3 dias
RagnarPercebi de imediato quando a expressão de Cameron e Astoria mudou. Algo havia acontecido, e por mais que tentassem disfarçar, meu lobo, desde a mordida no pulso de Cam, estava ainda mais sintonizado com ela. Ele a desejava de forma completa e irrestrita, e até que a marca estivesse em seu ombro, nada o faria sossegar. Seus olhos vasculharam o salão, claramente em busca de alguém, até que se fixaram em mim. Algo estava errado. Não precisávamos de palavras para que eu entendesse. Com um olhar rápido para Astoria, ela se despediu e veio em minha direção, tentando não chamar a atenção de ninguém, mas seu rosto traía a urgência do momento.Cameron não disse nada de imediato, apenas me pegou pelo braço e me conduziu para fora da sala de jantar. Senti a tensão nela e o cheiro de medo começava a se misturar ao ambiente, algo q
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217. Medo do futuro
 CameronEu estava irritada. Não era apenas a preocupação com Mallory que me consumia, mas o fato de estar escondendo a verdadeira condição dela de Ragnar. Ele sempre fora tão aberto e protetor, e aqui estava eu, escondendo segredos por trás de sorrisos e palavras cuidadosas. Precisava ter certeza de que Mallory estava realmente bem antes de contar a ele. O fato de já termos escondido que estávamos procurando as bruxas era um grande problema. A confiança entre mim e Ragnar era como um cristal, e eu temia que esse segredo pudesse abalar a base do que construímos juntos.Quando ele mencionou enviar Gabriel para me acompanhar, senti um peso sair dos meus ombros. Eu precisava de alguém à espreita, alguém de confiança caso algo desse muito errado. Gabriel era perfeito para isso."Pode falar para Gabriel não ficar muito perto? M
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218. Perigo iminente
RagnarSaí da sala de jantar, os ecos das conversas e risadas ainda enchendo o ambiente, mas minha mente estava distante. O que quer que estivesse acontecendo com Cameron e Astoria, eu precisava resolver. Gabriel tinha acabado de chegar e eu sabia que ele era a peça que faltava para monitorar tudo. Encontrei-o ao pé da escada, e com um aceno de cabeça, fiz sinal para ele me seguir.No escritório, fechei a porta atrás de nós. A sala parecia ainda mais opressiva do que antes, refletindo a pressão que pesava sobre meus ombros. Gabriel me olhou, esperando."Eu tenho uma missão para você," comecei, direto. "Cameron vai para Seattle para ficar com a irmã. Mas algo está errado. Ela não quer falar, e eu posso sentir que está escondendo algo." Meus olhos encontraram os dele, sérios. "Quero que você fique atento a tudo. Se algo parecer fora do nor
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219. Quem eu devo proteger?
CameronEu e Astoria ficamos imediatamente agitadas quando vimos Connor se aproximar de Ragnar. Uma onda de tensão passou entre nós. Não trocamos palavras, mas a mesma pergunta pairava no ar: eles descobriram?"Não," sussurrei, tentando me convencer tanto quanto a ela. "Eles só estão conversando sobre nossa ida para Seattle."Astoria cruzou os braços, claramente duvidosa. "Você está subestimando a inteligência deles, Cam. Não acha que eles já perceberam algo? Acha que vão simplesmente aceitar isso sem questionar?"Suspirei, incerta. Eu sabia que Ragnar estava ciente de que havia algo errado, mas se ele não tinha perguntado diretamente, talvez fosse porque estava dando tempo para eu falar. "Estamos agindo de maneira suspeita, sim, mas eles não sabem tudo... ainda."Astoria balançou a cabeça e, decidida, disse: "Vou at&eacu
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220. A despedida
CameronO dia começou com um peso que eu não conseguia afastar. Estava arrumando minha mala, pequena e prática, mas cada peça de roupa que dobrava parecia carregar o dobro de sua carga emocional. Ragnar estava inquieto, andando de um lado para o outro, mas não dizia nada. Quando terminou de se vestir, ele saiu sem falar uma única palavra, provavelmente para ver os meninos. O silêncio no quarto me envolveu, mas não era tranquilizador. Era um vazio denso, perturbador.Meus olhos voltaram para o celular, esperando, implorando por qualquer sinal de Mallory. Uma mensagem, um simples "estou bem". Mas o telefone permaneceu quieto, sem nenhum som. O vazio era quase insuportável, e minha loba, tão conectada à minha alma, estava desolada por ter que partir. A necessidade de estar ao lado de Mallory me consumia, mas ao mesmo tempo, o pensamento de me afastar de Ragnar e dos meninos me ras
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