MayaO meu pai me levou para o aeroporto e o caminho foi feito em um silêncio confortável. Chegando lá, ele ajudou-me a despachar as malas e me acompanhou até o portão de embarque. Nós nos despedimos com um longo abraço, que, por um segundo, me fez querer desistir e ficar.— Quando você for visitar a mamãe, lembre-se de dizer a ela que precisei ir, mas que volto logo.— Tudo bem, querida. Boa viagem — desejou e deu-me um beijo no rosto.Quando cheguei em Houston, já era quase meio-dia. Penny correu para fora da casa quando viu o táxi estacionar a frente. Ela mal esperou que eu descesse do carro e deu-me um abraço. Pegamos as minhas malas e entramos subindo direto para o quarto.— Então... a que horas é a festa? — perguntei sentando-me na minha cama.— Às dez horas. Você é uma sortuda. O cara que te arrumei é um gato. Advogado, trinta e poucos anos... — disse sorrindo. — Todas que já ficaram com ele, dizem que ele paga muito bem.— Quanto acha que eu consigo esta noite?— Eu não sei, i
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