Todos os capítulos do Sonhos Quebrados: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Capítulo 31
MayaDeitei-me novamente na cama e fiquei olhando para o teto, pensando outra vez nos meus pais. Eu já estava morrendo de saudades deles. Como eu gostaria de estar em casa agora. A porta do quarto foi aberta e Penny passou por ela, trazendo junto consigo um alívio para o meu peito.— Onde você estava? — perguntei sentando-me na cama. — Eu te liguei, mas você não me atendeu.— Não, não! Eu é que pergunto. Onde você se meteu? Sumiu por um dia todo sem me dar notícias. Não é porque estava com o coroa gostosão, que eu não vou me preocupar com você — respondeu em um tom de voz severo.— Desculpe-me. Você tem razão.— Mas então... como foi com o Victor? — perguntou sentando na sua cama de frente para mim.— Na verdade... — parei por alguns segundos lembrando-me das últimas vinte e quatro horas — foi bom.— Só isso? Só... foi bom? — perguntou desapontada.— Ele me deu quinze mil dólares.— O quê? — gritou, arregalando os olhos. — Quinze mil... Ah, meu Deus, Maya!— É... pelo que entendi, iss
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Capítulo 32
VictorNoberto deixou a minha sala, e eu segui para mais uma reunião do dia. Sentado na ponta da comprida mesa de vidro, ouvia disperso todos falarem alto em uma quase discussão, sobre a baixa de algumas ações. Os meus pensamentos estavam um pouco longe do assunto debatido, eu pensava na garota com quem passei o dia e a noite anterior. Precisava cuidar dela, era somente no que pensava.A noite chegou e eu me sentia ansioso para vê-la. Ri para meu próprio reflexo no espelho do closet, ao notar que tinha um sorriso bobo no rosto como se eu fosse a porra de um adolescente outra vez, esperançoso para mais um encontro.Noberto estacionou o carro à frente da fraternidade, próximo ao meio-fio, e logo a vi sair pela porta da frente usando o vestido que escolhi a dedo para ela. Ele abriu a porta e eu sorri ao ver os seus lábios curvarem-se em um sorriso envergonhado. Ela entrou e puxei-a para mais perto de mim e beijei de leve a sua boca pintada de vermelho pelo batom.— Está maravilhosa, quer
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Capítulo 33
VictorSentei-me ao seu lado na mesa redonda e pedi ao garçom uma garrafa de um vinho tinto francês, que logo trouxe nos servindo de duas taças. Tomei a frente dos nossos pedidos e, quando o garçom se retirou, deslizei a minha mão por sua coxa, levando os meus dedos até a sua intimidade por baixo do seu vestido. Maya olhou-me assustada, afastando a taça dos seus lábios. Mantive-me sério e tomei mais um gole do bom vinho.— Afaste as pernas! — mandei baixo.Ela relutou por alguns segundos, mas cedeu quando apertei a sua coxa mostrando-lhe que era uma ordem e não um pedido. Puxei o elástico da sua calcinha para o lado e toquei o seu clitóris massageando-o de leve. Ela gemeu baixinho, contido, encolhendo os seus ombros e encarando a taça à sua frente sobre a mesa. Deslizei os meus dedos até a sua entrada e ela puxou o ar entre os lábios assustada e segurou a minha mão com as suas fechando os olhos.— Abra os olhos! — sussurrei. — Olhe para mim! — pedi um pouco mais alto.Maya olhou-me co
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Capítulo 34
MayaSeguimos o restante do caminho em silêncio e logo chegamos a sua casa, sendo recebidos por Rose, sua governanta, ao entrar.— Boa noite, senhor. Suponho que tenhamos um pequeno problema — disse ela ao pegar o seu paletó.Rose parecia um tanto aflita, olhando-me pelos cantos dos olhos. Victor mandou que eu subisse para o seu quarto e que o aguardasse lá. Ao entrar no quarto, fui ao banheiro. Vi pelo meu reflexo no espelho sobre a pia que o meu batom estava um pouco desbotado e borrado no canto e os meus cabelos bagunçados. Tirei o meu vestido e o coloquei sobre um banquinho próximo à banheira. Limpei o batom fora dos lábios com um lencinho de papel e penteei os meus cabelos.Escutei a porta do quarto fechar-se e saí do banheiro para encontrar com Victor, vestindo somente a lingerie vermelha e salto alto. Ao entrar no quarto, dei de cara com um rapazinho de cabelos castanho-claros e que sorriu fascinado ao me ver quase nua à sua frente. Gritei assustada ao ver alguém estranho parad
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Capítulo 35
MayaEle afastou-se sumindo dentro do closet e voltando em seguida com um chicote trançado de couro cru nas mãos e o jogou à minha frente sobre a cama. Tensa, fechei os meus olhos tentando controlar a minha respiração pesada e acelerada. Algo extremamente gelado tocou o meu ânus, fazendo-me gemer assustada e abrir os olhos. Victor riu baixinho, entrando com a coisa molhada e fria em mim.— O que é isso? — perguntei ofegante.— É só gelo, querida. É feito de água e derrete. Não se preocupe — disse com sarcasmo. — É só para acalmar o seu cuzinho, após horas com o brinquedinho. — Senti os seus lábios roçarem de leve o meu ombro e nuca. — Esta noite será longa e você não irá gozar — sussurrou no meu ouvido, deixando-me frustrada mais uma vez.Então este é meu castigo por ficar de lingerie na frente do seu filho? Mas que culpa eu tenho?Sem aviso, Victor penetrou-me com o seu pau em uma estocada bruta, deslizando fácil dentro da minha boceta. Gemi sem ar o sentindo entrar e sair lentamente
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Capítulo 36
MayaNoberto abriu a porta e Victor segurou o meu braço antes que eu pudesse descer do carro, atraindo o meu olhar para ele.— Não se toque! Você ainda está sendo punida e só irá gozar quando eu permitir. Entendeu? — perguntou rude e sério.— Entendi — respondi sentindo-me um pouco frustrada com este castigo.Saí do carro e entrei em casa subindo direto para o meu quarto e encontrei Penny ainda dormindo. Deitei-me por alguns minutos na minha cama e mandei uma mensagem para meu pai e outra para Grace, os avisando que voltaria logo mais para Tulsa.Depois de um tempo, decidi sair para correr, uma coisa que já não fazia há algum tempo, mas que sentia muita falta. Vesti uma legging com um top, calcei os meus tênis, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e desci para o andar de baixo.— Não sabia que você havia se especializado em dar golpe em velhinhos — disse Violet ao passar por mim na sala.— A minha vida não é da sua conta — respondi lhe dando as costas e abrindo a porta.— Está transan
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Capítulo 37
MayaNo dia seguinte, o meu celular despertou acordando-me para me arrumar e ir para o aeroporto. Penny foi comigo de táxi até lá e esperou que eu embarcasse rumo à Oklahoma. Foram quase duas longas horas de viagem e eu estava de volta em casa, louca de saudades dos meus pais. Ao passar pelo portão de desembarque, avistei tia Jenna que me esperava com um sorriso feliz e de braços abertos. Ela me ajudou a colocar as malas no carro e seguimos direto para o hospital. — Como ela está, tia Jenna? — perguntei referindo-me à minha mãe.— Ela está mais forte. Mais animada. Esse tratamento vai dar a ela uma chance de vida.— Acho que estamos todos animados com isso — disse sorridente. — Fico feliz em saber que ela está melhor. Chegamos ao hospital e subimos para o quarto andar. Bati de leve na porta e entrei em seguida. — Filha! — exclamou o meu pai feliz vindo até mim. — Como foi a viagem? — Foi ótima! — disse, lembrando-me o quanto foi confortável viajar de primeira classe. — Oi, mãe — c
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Capítulo 38
MayaSentei-me na sua cadeira atrás da mesa, e o meu celular soou o alerta de mensagem no bolso de trás da calça jeans. Peguei-o e ao destravar a tela, vi que era uma mensagem do Victor. Notei que Higor observava-me meticulosamente pelo canto dos olhos, mas o ignorei.Oi, querida.Como vai em Tulsa?Estarei de volta em três dias.O meu pau já sente a sua falta!Victor01:12 p.m.Que ousado! O que devo responder? Oi, meu dominador.Por aqui está tudo certo.O meu corpo também já sente a sua falta.Maya01:13 p.m.Tentei responder a sua mensagem à altura, mas me senti estranha em fazer aquilo na frente do Higor, por mais que ele não tivesse a menor noção do que eu fazia no meu celular.Lembre-se!Quem toca o seu corpo, é apenas eu!Victor01:13 p.m.Como se eu pudesse esquecer, ele me lembrava a todo instante. Tão controlador! Ainda não sabia o porquê Victor não colocou um lembrete a cada meia hora no meu celular, para lembrar-me disto. Quanta obsessão! Ou seria insegurança? Difícil de
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Capítulo 39
Maya— Eu sei que você me quer, Maya. Eu posso sentir isso.— Higor... Não — disse baixo, fechando os meus olhos involuntariamente.— Diga que não me quer. Que não sente o mesmo que eu sinto por você. — Roçou os seus lábios nos meus. — Mas diga olhando nos meus olhos. Não apenas me mande ir embora, como fez da última vez. Fale que não me deseja e eu irei para sempre quando sentir que é verdade — sussurrou no meu ouvido.Eu queria mandá-lo ir embora dizer que não sentia nada por ele, que não o desejava. Mas fui fraca e, ao invés disso, passei os meus braços por seu pescoço, puxando a sua boca para a minha e colando os nossos lábios em um beijo ardente. Higor envolveu a minha cintura com os seus braços e puxou-me para cima sentando-me sobre o balcão.Agarrei o seu quadril com as minhas pernas e juntei as nossas intimidades sentindo a sua ereção dentro do jeans. Tirei a sua camiseta e deslizei as minhas mãos por seu peitoral e abdome sarado, e Higor tirou a minha blusa, deixando os meus s
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Capítulo 40
MayaRolei de um lado para o outro na cama, até que amanheceu. Levantei-me depois de uma noite de sono fracassada e desci para a cozinha. Após uma enorme caneca de café, saí para correr. Corri até o centro da cidade e resolvi ir até o trabalho da Grace, eu precisava conversar com alguém naquele momento sobre as minhas burradas da noite anterior. — Oi. O meu nome é Maya. Eu gostaria de falar com a Grace Montgomery — disse à recepcionista do sexto andar.— Só um instante, por favor — pediu ela retirando o telefone do gancho e discando três números antes de colocá-lo na sua orelha. Esperei por ela observando as miniaturas de prédios e shoppings expostos no hall, dentro de enormes caixas de vidro.— Maya? — Uma voz masculina me chamou.— Olá, sr. Montgomery — cumprimentei-o ao virar-me e vê-lo. — Desculpa aparecer sem avisar, mas é que eu estava correndo aqui perto e decidi dar passada rápida para falar com a Grace.— Tudo bem, querida. Não precisa avisar, você é da família — disse sorrid
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