MayaApós muita conversa, Grace deixou-me em casa e marcamos um passeio pela cidade para o dia seguinte na parte da tarde. Ao entrar em casa, encontrei o meu pai dormindo recostado na sua poltrona velha, com a TV ligada no canal de esportes e segurando uma garrafa de cerveja vazia na mão.Bow, o seu companheiro de todas as noites, estava deitado no chão sobre o carpete felpudo aos seus pés. Peguei a garrafa da sua mão e desliguei a TV, ligando a luz da sala.— Oi, filha — disse com a voz sonolenta ao acordar com a luz acesa.— Oi, pai. Já são quase dez horas. Eu cheguei agora.— Eu fui até o hospital e você não estava. A sua avó disse que você tinha ido jantar com a Grace.— É, ela me trouxe.— Se divertiram? — perguntou levantando-se da poltrona.— Sim. Você já jantou? — perguntei preocupada.Ultimamente ele vinha cuidando de tudo, menos de si mesmo. Reparei isso quando cheguei, sem ninguém me dizer nada. Ele estava bem mais magro do que o normal.— Sim, querida. Já tomei banho e esc
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