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41. MEU PORTO SEGURO
Naquela tarde, Caleb fez questão de preparar um almoço especial para Daphine, mesmo tendo diversos empregados à disposição. Ele queria mostrar um lado mais pessoal e íntimo para ela, algo que só eles dois poderiam compartilhar. Eles se dirigiram à área gourmet, ambos animados com a perspectiva de passar um tempo juntos.— Adoro essa cozinha — disse Daphine, admirando o espaço elegante e bem equipado.— É uma das minhas partes favoritas da casa. — respondeu Caleb, sorrindo enquanto organizava os temperos no balcão. — Gosto de cozinhar, especialmente quando é para alguém especial.Daphine sorriu, sentindo-se lisonjeada e observando-o com atenção. Caleb movia-se com habilidade pela cozinha, demonstrando conhecimento e paixão pelo que fazia. Cada movimento dele era preciso, mas, ao mesmo tempo, cheio de uma naturalidade que Daphine achava encantadora.— O que está preparando? — perguntou ela, inclinando-se um pouco para ver melhor.— Uma receita especial de risoto de frutos-do-mar. Espero
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42. A INTROMISSÃO DE BRUCE
Mesmo com as repetidas ligações de Bruce, Daphine decidiu ignorá-las. Ela sabia que precisava enfrentar sua realidade em breve, mas queria aproveitar aquele dia ao lado de Caleb para reunir coragem. Voltar para Snowdonia, reencontrar Ethan e se reconectar com sua verdadeira identidade como licantropa não era algo que desejava, embora soubesse que era necessário.A tarde passou rapidamente, e quando a noite caiu, a neve lá fora era constante e fina, rodopiando no ar e formando camadas nos telhados das casas e nas calçadas. Caleb estava determinado a fazer sua surpresa naquela noite.No restaurante, eles jantaram entre conversas e risos, saboreando a comida. Daphine apreciava a carne suculenta, sentindo-se em alegria. Ela tinha evitado tanto comer carne para não lembrar de quem realmente era, e agora se sentia outra pessoa. Quando aquele jantar maravilhoso estava chegando ao fim, eles foram servidos com vinho. Saboreando e conversando, Caleb e Daphine desfrutavam de um momento a dois.C
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43. CONHECENDO A FAMILIA DE CALEB - PARTE 1
Assim que entraram no carro, Caleb ligou o som e uma música suave começou a tocar, preenchendo o ambiente com uma sensação acolhedora. Ele olhou para Daphine com um olhar cheio de ternura e amor.— Iremos mais cedo amanhã — disse Caleb, mantendo o tom doce e tranquilo. — Quero que conheça minha família. Você passa o dia conosco e, à noite, ceia com sua família. Combinado?Daphine sentiu uma onda de emoções ao ouvir as palavras de Caleb. A ideia de encontrar a família dele e, posteriormente, enfrentar seu próprio passado era ao mesmo tempo assustadora e emocionante. No entanto, o apoio e a paciência de Caleb a faziam sentir-se um pouco mais segura.Ela não disse nada inicialmente, apenas deixou um sorriso suave e consentiu com a cabeça, transmitindo sua concordância. Caleb, percebendo a leve hesitação dela, segurou sua mão e a apertou carinhosamente.— Vai ser ótimo, você vai ver — acrescentou ele, tentando tranquilizá-la. — Minha família vai adorar você, assim como eu adoro.Daphine r
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44. CONHECENDO A FAMILIA DE CALEB - PARTE 2
A mãe de Caleb, Isadora, era uma mulher elegante, com um rosto firme e um sorriso cativante que iluminava qualquer ambiente. Seus olhos brilhavam com uma mistura de alegria e sabedoria enquanto ela cumprimentava o filho e sua noiva. Logo atrás dela apareceu Apolo, o padrasto de Caleb e suas irmãs. Apolo era um homem alto e sério, com traços marcantes e uma presença imponente. Embora ele não sorrisse, seu comportamento era acolhedor e elegante, mostrando respeito e hospitalidade para com os recém-chegados.Enquanto os empregados da casa acomodavam as bagagens nos quartos, Clara, a irmã de Caleb, surgiu com um sorriso radiante. Ela correu para Daphine, envolvendo-a em um abraço caloroso.— Daphine! Estou tão feliz que você está aqui — disse Clara, a alegria evidente em sua voz.— Obrigada, Clara. É ótimo ver você também — respondeu Daphine, retribuindo o abraço com um sorriso, embora ainda se sentisse um pouco desconfortável.Após os abraços e cumprimentos, Daphine e Caleb seguiram para
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45. DE VOLTA A SNOWDONIA
Eram quase 22 horas quando Daphine se despediu da família de Caleb, trocando abraços calorosos e sorrisos sinceros. Ela sabia que precisaria partir em breve, mas a conexão que havia sentido com a família de Caleb lhe dava um pouco de consolo. Ao sair da casa, encontrou Caleb esperando por ela do lado de fora, seu olhar preocupado refletindo a intensidade de seus sentimentos.— Não quer que eu te acompanhe? Tem certeza? — perguntou Caleb, segurando as mãos dela com firmeza.Daphine sorriu e acariciou gentilmente o rosto dele. — Não se preocupe, meu bem. Eu retorno no domingo à noite.Caleb fez uma contagem rápida nos dedos, depois sorriu com um ar brincalhão. — São quase dois dias. Eu vou morrer de saudade.Daphine riu levemente, mas seu coração estava pesado com a perspectiva da partida. Ele a envolveu em seus braços e a beijou demoradamente, o calor de seu corpo e a suavidade de seus lábios trazendo um conforto momentâneo. Daphine sentiu seu coração aquecido com todo aquele carinho,
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46. SEGREDOS REVELADOS
Quando Daphine desceu ao porão, sentiu o peso das expectativas e preocupações de todos os presentes. Cleo, Paulo, Ethan e Andrei já estavam lá, suas expressões refletindo uma mistura de ansiedade e determinação. A atmosfera estava carregada com a tensão do que estava por vir.Bruce se aproximou de Theo, encostando-se no pilar principal com um ar de preocupação misturado com firmeza. Duck, sempre protetor e carinhoso, segurou a mão de Daphine e a conduziu até o grande sofá que dominava o centro do porão. Eles se sentaram juntos, e ela sentiu um conforto familiar na presença dele.Mesmo tentando evitar, Daphine não conseguiu impedir seus olhos de encontrarem os de Ethan. Ele a observava de uma certa distância, seus olhos cheios de sentimentos não ditos. O reencontro trouxe à tona memórias e emoções que ela havia tentado enterrar. Sentiu o coração acelerar ao perceber a intensidade do olhar de Ethan, uma mistura de saudade, dor e talvez algo mais.Alexander quebrou o silêncio que dominav
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47. ESTRÁTEGIA PARA SALVAR O SUPREMO ALFA
Assim, Alexander, Theo, Bruce, Andrei e Daphine seguiram para uma sala pequena, especialmente preparada para o processo de hipnose. O ambiente era acolhedor e silencioso, com luzes suaves e cadeiras confortáveis, criando uma atmosfera propícia para a concentração e relaxamento. O objetivo era levar Daphine de volta ao pesadelo perturbador, na esperança de descobrir o paradeiro do supremo alfa, Dereck.Alexander fechou a porta atrás de si e se aproximou de Daphine, que já estava sentada em uma das cadeiras. Ele colocou uma mão reconfortante em seu ombro, tentando transmitir confiança e segurança.— Daphine, — começou Alexander com uma voz calma e controlada, — sabemos que isso não será fácil, mas precisamos que você se concentre e permita que a hipnose te leve de volta ao pesadelo. É a nossa melhor chance de encontrar Dereck.Daphine assentiu, determinada a ajudar sua alcateia. Theo se posicionou ao lado de Alexander, enquanto Bruce e Andrei permaneceram um pouco mais afastados, pronto
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48. SE PREPARANDO PARA O CONFRONTO
O grupo assentiu em uníssono, a determinação e a unidade entre eles mais fortes do que nunca. Sabiam que a tarefa à frente seria árdua e perigosa, mas estavam prontos para enfrentar o desafio.Enquanto se dispersavam para começar os preparativos, Daphine olhou para os presentes, sentindo uma mistura de medo e esperança. A batalha estava à frente, mas juntos, eles tinham uma chance de vitória. Mas, para ela, aquela batalha era algo que não queria enfrentar. Daphine não queria matar ninguém e nem queria ver ninguém morrer. Ela só queria ser uma humana comum, mas sua vida como loba bruxa estava apenas começando.Enquanto Theo, Andrei e Bruce estavam no laboratório preparando as poções, Daphine seguiu por um corredor comprido ao encontro do alfa. Antes que chegasse à sala onde ele estava, Ethan apareceu à sua frente. Ela parou em sobressalto e o observou por alguns segundos. Ele estava ainda mais lindo que antes, aquela áurea sóbria que carregava consigo lhe tornava ainda mais atraente. S
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49. INICIANDO A BATALHA
Enquanto Daphine e seu grupo seguiam para o castelo abandonado onde o supremo alfa residiu, as bruxas na floresta de Sidon estavam em uma reunião tensa e cheia de incertezas. A lua cheia iluminava a clareira, lançando sombras alongadas nas figuras reunidas. No centro, sentada numa cadeira de madeira envelhecida, estava a bruxa mais velha de todas, uma figura frágil e doente, seus olhos fixos na lua.— A profecia está prestes a se cumprir e não há nada que possamos fazer. Ela será a nossa ruína, — murmurou a velha, sua voz rouca e arrastada carregando o peso de anos de sabedoria e desespero.Aquelas palavras caíram como um manto de gelo sobre as bruxas presentes. Entre elas, a mais nova, uma jovem de cabelos ruivos e desalinhados, estava claramente furiosa e impaciente. Ela andava de um lado para o outro, o vento brincando com seus cachos enquanto sua raiva aumentava.— E não podemos fazer nada para mudar a profecia? — ela exclamou, sua voz cheia de determinação e desprezo. — Eu não ac
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50. TENTANDO PROTEGER CALEB
Enquanto os outros lobos, acompanhados pelos alfas Geremy e Aldrick, seguiam para o lado norte onde as bruxas estavam, Daphine e Alexander se aproximaram do local onde o supremo alfa estava preso. Daphine pôde sentir a poderosa presença da magia que o mantinha cativo. Ela olhou para Alexander, que assentiu com determinação.— Agora é a hora, Daphine, — disse ele.Daphine respirou fundo e começou a entoar um novo encantamento, suas palavras cheias de poder e determinação. A jaula que mantinha o supremo alfa começou a tremer, a magia que a sustentava enfraquecendo lentamente. Com um último esforço, Daphine conseguiu quebrar o feitiço, libertando o supremo alfa de sua prisão.O supremo alfa, um homem imponente com uma presença quase mítica, caiu de joelhos, exausto por causa da magia que havia sugado suas forças, mas livre. Ele olhou para Daphine, curiosidade, gratidão e respeito refletiam em seus olhos.— Obrigado, — disse ele, sua voz fraca, mas cheia de autoridade. — Vocês salvaram mi
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