— Acho que já estamos de partida. — Disse Esther, lançando um último olhar para a diretora.— Espero vê-los novamente em breve. — Respondeu a diretora com um sorriso caloroso, acenando para eles.Marcelo, com uma expressão satisfeita, olhou para as crianças e, antes de se virar para sair, perguntou, como se quisesse se certificar de algo muito importante:— E não esqueçam, como é que vocês nos chamam?As crianças, em coro, responderam com entusiasmo:— Bonitão, bela!Os rostinhos ainda carregavam um traço de inocência, mas agora estavam cheios de gratidão e educação.Marcelo, no entanto, não estava totalmente satisfeito. Ele insistiu, como se estivesse testando-os:— E se não for para nos chamar de bonitão e bela, o que devem dizer?— Senhor, senhora! — Responderam rapidamente, como se já tivessem memorizado a lição depois de tantas repetições.Esther observou a cena, percebendo o quanto Marcelo levava essa questão a sério. Para ele, parecia um jogo de paciência, mas a vitória estava e
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