O som do alarme estridente trouxe uma calma inesperada ao ambiente. Marcelo se levantou de cima de Esther, seus olhos, ainda cheios de desejo, a observavam com uma expressão complexa. O nome de Enrico ecoava em sua mente, uma lembrança amarga e persistente. Ele respirou fundo, tentando controlar a raiva, e pegou o celular. Ao ver o nome na tela, colocou o aparelho no modo silencioso e o guardou no bolso.— Vou tomar um banho. — Com uma calma calculada, ele disse com a voz rouca.Então, se dirigiu para o banheiro, e o som da água do chuveiro começou a ecoar.Esther ficou deitada na cama, a sensação de perda era inegável. Sentia o coração apertado, como se estivesse sendo esmagado por uma mão invisível. Mesmo com o desejo a ponto de explodir, Marcelo conseguia manter a compostura, provavelmente por causa de Sofia. Mesmo sem ele dizer, ela sabia que as ligações incessantes eram de Sofia. A tela do celular não mentia. Ele, sob efeito de drogas, ainda conseguia manter a racionalidade por
Ler mais