Atendendo ao pedido de Luiza, Guilherme se aproximou dos policiais, seu tom impaciente:— Policiais, podemos conversar lá fora? Srta. Esther, por favor, saia daqui. Você não é bem-vinda!Esther lançou um olhar direto para Luiza, que agora parecia uma sombra da pessoa arrogante que havia sido no cais. A jovem estava frágil, deitada, tentando desesperadamente manter a pose de vítima. Esther, no entanto, soltou uma risada curta, fria, antes de responder, com as palavras repletas de sarcasmo:— Está com medo de mim, Luiza? Ou será que é o peso da sua consciência te atormentando? Acha que, só porque está deitada aí, fingindo ser a pobre vítima, eu não vou desmascarar você? Acha que eu não tenho como te enfrentar?Luiza, no fundo, ainda alimentava a esperança de que, sem provas concretas, pudesse escapar dessa situação. Afinal, ela estava visivelmente mais machucada que Esther, o que poderia funcionar a seu favor. Mas, ao mesmo tempo, havia um medo crescente em seu peito, um receio de que qu
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