Depois de limpar o ferimento, Esther finalmente fez o curativo, suas mãos tremiam levemente enquanto ela envolvia a bandagem ao redor da mão de Marcelo. Pouco depois, Gilberto encostou o carro na beira da estrada, desligando o motor com um suspiro. Esther, com um cuidado que beirava a ansiedade, ajudou Marcelo a entrar no carro, o segurando firmemente pelo braço, temendo que ele pudesse perder o equilíbrio novamente. Seus olhos, ainda cheios de preocupação, lançaram um rápido olhar para Luiz, que estava por perto, como se quisesse se certificar de que ele estava bem.Marcelo, observando tudo de perto, notou esse pequeno gesto. Um brilho incômodo passou por seus olhos.“Por que ela parece tão preocupada com Luiz?”, ele se questionou. Luiz, percebendo o clima tenso, foi o primeiro a falar. — Você deveria ir para casa. O Sr. Marcelo está ferido e precisa de cuidados. — Sugeriu ele, sua voz soava como um conselho amistoso, mas havia uma leveza nas palavras, como se ele estivesse dando u
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