Ela virou levemente a cabeça e viu Sílvio, vestido com um terno de negócios, parado na porta, com uma expressão de leve raiva no rosto.Lúcia sorriu amargamente: — Sou apenas uma empregada doméstica, não ouso compartilhar a cama com você.— Você tem um minuto para vir aqui, ou nosso contrato será encerrado! — Disse Sílvio, batendo a porta ao sair.Lúcia piscou seus olhos secos. Mais uma ameaça! Ele pisava em sua dignidade, mas Lúcia não podia se rebelar, ela precisava daquele contrato, precisava que Sílvio garantisse o sustento da família Baptista, para que ela pudesse morrer em paz.Lúcia, resignada, foi até o quarto principal. Sílvio, como um senhor, estava em frente ao espelho, lançando-lhe um olhar frio: — Venha me ajudar a tirar a roupa.Ela se aproximou e começou a tirar o paletó escuro dele, seus olhos fixos naquele homem. Ele tinha uma postura imponente, com um corpo esguio e uma presença marcante. Ela se colocou na ponta dos pés para ajudá-lo a soltar a gravata. Antes, ela
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