Dora está tomando banho quando escuta um som estranho vindo de fora do banheiro. Sem hesitar, ela sai do chuveiro, sem sequer pegar uma toalha para se cobrir, e se apressa em direção ao quarto. Ao abrir a porta, encontra Lily, sentada no berço, imersa na escuridão do quarto. A pequena bebê a encara com um olhar assustado, e então começa a chorar. O som ecoa pelo ambiente sombrio.— De novo, menina? Meu Deus, que vontade de te arremessar contra essa parede para ver se para de chorar! — Dora resmunga, vasculhando o quarto à procura de uma roupa para vestir.Mais uma vez, ela escuta um barulho estranho e seu corpo se enrijece em alerta. Agradece mentalmente por não ligar o rádio naquele dia. Rapidamente, ela veste um vestido branco folgado, deixando seus cabelos grisalhos emaranhados e soltos, dando-lhe uma aparência ainda mais desleixada. Em seguida, pega Lily no colo e, com um movimento ágil, apanha uma faca que mantinha escondida atrás do travesseiro.— Acho que não estamos sozinhas,
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