As palavras de Ana ecoaram na minha cabeça. Ela saiu da sala e eu não a impedi, apenas fiquei ali olhando a porta aberta. Passaram alguns minutos e Henrique entrou.— O que aconteceu? Ana passou por mim chorando, Marta se diz inocente, segundo ela Ana saiu desse jeito do seu escritório. — Henrique fechou a porta atrás dele, colocou a mão no bolso e me encarou. — O que aconteceu, irmão?— Ana me acusou de tentar substituir Mateo colocando sua filha no lugar. Henrique foi até a mesa onde ficam as bebidas, colocou uísque em um copo, tomou uma dose e depois encheu outro copo para me entregar.— E é só isso? — Ele me questionou.— Não, claro que não, mas mereço saber se tenho uma filha, e sinto em cada célula do meu corpo que a menina é minha filha. — Henrique sorriu.— Ainda gosta da Ana, não é? — Seu olhar era o mesmo de quando éramos crianças e ele queria me provocar.— Ana está no passado, mas se a menina for minha, eu tenho direito sobre ela e posso proporcionar uma vida mais confortáv
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