— A paciente não pode receber visitas… — declarou o médico, que parou na porta e fitou o enfermeiro ao lado de uma senhora com fios grisalhos.— Doutor, ela é a mãe da paciente.— Como a minha filha está? — Noemi fitou o médico com um olhar preocupado.— A cirurgia foi um sucesso, mas Emma continua na U.T.I.— O meu genro disse que ela mexeu a mão.— Sim, senhora, mas Emma ainda precisa de cuidados intensivos, — o neuro explicou num tom complacente. — A senhora pode ver sua filha por alguns minutos, mas ela precisa repousar.— Obrigada, doutor.Ao entrar, Noemi viu Emma deitada sobre a cama. Ela sentiu um nó aumentar em sua garganta ao vê-la ligada a diversos aparelhos.— Minha menina… — sussurrou, aproximando-se da cama e segurando a mão da filha com cuidado. — Você tem que ficar boa logo… seus filhos e o seu marido precisam de você.A porta abriu devagar. Logo, um homem alto entrou e ficou um passo atrás, respeitando o momento íntimo entre mãe e filha, mas pronto para oferecer apoio
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