Dias após o atentado, Emma já respirava sem aparelhos e interagia com Brandon através de leves movimentos dos dedos quando ele segurava em sua mão e murmurava palavras de encorajamento. Ele permanecia ao lado da cama, fazendo uma prece silenciosa pela esposa. Seus olhos estavam pesados, o rosto abatido pela preocupação e pelo cansaço, mas ele se recusava a sair do lado dela. Com a testa encostada no dorso da mão fria de Emma, uma lágrima solitária caiu em meio a todo o amor e o desespero acumulados. Inesperadamente, Brandon sentiu um movimento da mão de Emma apertando a dele. O coração disparou, e ele ergueu o rosto rapidamente, observando-a com esperança. Os cílios dela tremiam devagar, e, pouco a pouco, ela abria as pálpebras.— Onde estou? — A voz mal constituiu um sussurro, mas era o som mais doce que ele poderia ouvir naquele momento.— Meu amor. — O senhor Zucconi respondeu, acariciando a bochecha esquerda dela com cuidado. — Estou aqui, meu bem!Emma piscou, tentando ajustar a
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