ANGELIC...Os raios de sol incidem em meu rosto, me fazendo despertar. Nos últimos dias, dormimos com as portas da sacada abertas, para ouvirmos o som das ondas quebrando no horizonte do oceano. Este tem sido meu paraíso; dormir e acordar nesta ilha.Abro os olhos, olhando ao redor do quarto em busca de Aaron. Ele é sempre a primeira coisa que procuro, o primeiro em minha mente desde o primeiro minuto do dia. Ele não está aqui, mas, em compensação, deixou um arranjo de lírios na cabeceira.Me levanto, arranco uma flor do arranjo e giro, analisando as pétalas brancas. Sou invadida por uma lembrança antiga, que costumava doer muito. Eu tinha doze anos, e, logo após o velório de minha mãe, estava no jardim de casa. Eu estava devastada depois de perdê-la, não somente por sua morte, mas também por saber que aquilo significava que eu ficaria sozinha. E para uma menina de doze anos, estar sozinha em uma casa tão grande era realmente cruel.Eu pensei que amava minha família. Fui tão leal a ca
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