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Todos os capítulos do Herdeiros do CEO: Capítulo 71 - Capítulo 80
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O amor é cego
Fiquei o olhando enquanto ele ia embora e uma pergunta pairou em minha mente, como ele sendo tão bom e gentil conseguia ficar do lado de alguém como Marta? Me virei para Damon e falei: — Eu não consigo entender como alguém tão bom e gentil como o Sr. William pode ficar ao lado de uma pessoa como Marta por tantos anos, ver como ela é e ainda assim… — Parei de falar, estava incrédula demais. — Quer mesmo que eu fale? — Damon sorriu e o encarei sério, ele desmanchou o sorriso — Cedo demais para fazer piada da situação? — Não, você tem razão — Falei dando de ombros — O amor é cego mesmo! — Ai que você se engana Rosa, o amor não é cego, nós que idealizamos ele. É amor quando você enxerga bem e não quando fecha os olhos e se torna cego aos defeitos, mas quando vê e aceita eles. William ama de verdade Marta, ele sabe das qualidades e defeitos e decide ficar. Olhei em seus olhos encantada pela forma que Damon pensava, ele sempre se mostrava lógico, maduro e sábio. — Você nã
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Jóias raras
Eu estava com uma cara péssima, os cabelos desgrenhados e frisados parecia que dariam trabalha ao desembaraçar, os olhos levemente vermelhos também estavam um pouco inchados de tanto chorar, às roupas se resumiam em um vestido rosa claro que eu havia pego rápido do armário pela madrugada enquanto Jonathan dormia, usei a lanterna do telefone para clarear, pegando qualquer coisa que vi pela frente visando apenas trocar o pijama de dormir para ir ao quarto de Damon. Olhei para a banheira que parecia me chamar de forma silenciosa, todo o meu corpo rígido, meus ombros doloridos pediam por um longo banho relaxante, mas isso teria que ficar para outra hora, pois eu precisava me arrumar para sair então tirei rápido às roupas e me enfiei debaixo do chuveiro. Quando sai Lily rondava meus pés fazendo carinho, olhei para a sua tigela e a olhei incrédula. — Você é uma interesseira, sabia? Como comeu tão rápido? Eu acabei de por… Dei de ombros e fui em direção ao armário onde havia sepa
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Dia de festa
— Como estou? — Olhei em seus olhos em busca de algum sinal de sua reação e achei,Wallace parecia surpreso. Mexi nos cabelos confiante ainda esperando que ele dissesse algo, acrescentei — Eu precisava mudar, eu gostei. — Ficou muito bom Sra. Sorri feliz pela sua resposta e me espreguicei. — Eu queria que ela pintasse os cabelos ruivos, mas ela não aceitou essa mudança — Disse Edgar dando de ombros. — Estou feia? — O encarei nos olhos me aproximando e Edgar sorriu de forma doce e botou a mão no meu rosto me pegando de surpresa. — Vai ser a mulher mais bela da festa, com certeza! Fiquei desconcertada e me afastei dele, consertando minha postura. — Festa? — A voz de Renato sobressaiu na conversa fazendo nos voltarmos para ele, automaticamente senti o clima mudar, nem eu e nem Edgar nos dávamos bem com ele — Posso me atrever a perguntar que festa? — Você não foi convidado — Disse Edgar. — Isso não é um problema para mim, Edgar — Respondeu ele de forma despreocu
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O terraço
A festa beneficente ficava no Greenwich, o salão era grande, amplo; Olhei em volta tudo parecia formidável e então olhei para Edgar do qual pegava duas taças da bandeja do garçom, ele se virou para mim me dando uma das taças. — É um espumante, você gosta? — Sim. Aceitei a taça e brindamos sem motivo algum, o salão estava cheio, havíamos chegado uma hora atrasados e com isso o salão já se encontrava lotado. — Nas festas de onde venho uma hora de atraso e a festa ainda está vazia — Comentei com Edgar que franziu o cenho, expliquei — Ninguém gosta de chegar cedo, então se você marca às sete às pessoas começam a chegar às oito, sei que isso não é muito comum para os Londrinos, chegar atrasado. — Não é mesmo comum. Balancei a cabeça assentindo e vi Renato acompanhado de uma ruiva atraente e alta, ele comprimentava a todos pelo caminho, era extremamente simpático o que me causava estranheza pois não conseguia visualizar dessa forma. — Vamos fingir que não estamos vend
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Roupas no terraço
Quando abri a porta pude sentir o vento cortante em meu rosto, apesar de saber que o clima estava gelado eu não sentia frio por que meu sangue fervia, Damon realmente era especial, eu já me sentia um pouco sóbria por conta da raiva e adrenalina olhei em volta e o procurei pelo homem de cabelos lisos e desgrenhados e o vi em um canto distante, perto da borda, vestia um suéter bege e uma calça preta de moletom enquanto olhava para a paisagem de fora relaxada. Caminhei rápido em sua direção e parei a dois metros de distância dele. — Damon, por que você tirou as roupas do Jonathan do meu guarda roupa? — Boa noite para você também Rosa — Disse ele sem se importar em se virar para mim. — Damon! — Gritei furiosa e ele suspirou e se virou devagar para mim, o seu semblante tranquilo se tornou de choque ao me ver. — Rosa, o que você fez? — Cortei os cabelos e pintei, por que? Achava que ele ia reclamar da minha ignorância, mas Damon me olhava estranho. Seus olhos percorr
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Um caso com Edgar
Foi uma noite diferente, depois de comer marshmallows com Damon eu abri a garrafa de vinho para celebrar a minha despedida de Jonathan, Damon e eu riamos de forma descontraída enquanto conversávamos, duas taças eu havia pensado em tudo a fim de não descer às escadas de novo, aquelas roupas queimando para mim era uma comemoração, uma celebração. Meu telefone continuava tocando no silencioso, a vibração o tempo todo me irritava, eu sabia quem era e não ia atender. — Quer que eu quebre seu telefone? — Não seria mais fácil apenas quebrar o chip? — Perguntei a ele que assentiu achando graça, tirei a capa do telefone e o abri, tirando a bateria tirei o chip e o ergui na frente de Damon o entregando. — Tem certeza? — Por favor — Pedi em um tom de ironia e Damon pegou o chip e facilmente o quebrou ao meio, suspirei agora às ligações excessivas iam parar, assim como Jonathan estava impedido de entrar na mansão a menos que me encontrasse pela rua não o veria de novo. — Você
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Meu lado da historia
Foi nesse momento que senti uma presença se aproximando na mesma medida que uma sombra me cobriu, olhei em direção a ela e vi Damon do qual ainda possuía olhos levemente vermelhos e inchados, acreditava que assim como eu ele havia acabado de acordar, mas eu sabia disfarçar melhor usando maquiagem. Thomas se levantou para o cumprimentar e ambos deram um breve abraço, Damon me comprimentou de forma formal erguendo a mão a olhei com certa estranheza, talvez fosse a falta de costume de nos comprimentar-mos, normalmente já chegavamos falando o que queria, esbravejando normalmente todas às irritações um do outro, Damon se sentou ao lado dele. — Está com uma cara péssima, acordou agora? — Sim. — A noite foi boa? Damon me olhou nos olhos me causando calor pelo corpo inteiro e então olhou para Thomas de novo balançando a cabeça, Thomas riu. — Está com sede? — Thomas, do que se trata o motivo da sua visita, não me diga que tem notícias ruins. — Não, não tenho. Eu só es
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Dependencia emocinal
— Eu vou também — Disse Damon e Thomas o olhou sério. — Eu acho melhor não, para que os boatos sobre vocês não cresçam ainda mais. — Mas nós não vamos viajar juntos? — Questionei Thomas sem entender. — Sim, mas a trabalho e por que vai precisar de Damon para te auxiliar em tudo. — Eu virei o secretário agora? — Perguntou Damon com deboche. — Não precisa ir se não quiser — Falei com delicadeza, não queria que ele se sentisse forçado a ir. — Eu não disse que não queria ir, você não quer que eu vá? — Eu não disse que não queria que você não fosse. — Então você quer que eu vá? — Se você quiser ir, você vai — Respondi. — Então os dois vão, ótimo — Disse Thomas interrompendo o nosso diálogo estranho, desviei os olhos para Thomas, mas Damon ainda me olhava sério. — Eu vou me arrumar para dar a entrevista — Falei me levantando. — Ótimo, Sr. Rosa só mais uma coisa — Disse Thomas me fazendo me virar para ele de novo — Eu preciso perguntar isso a vocês, não q
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Ciúmes
Sair da mansão foi um pouco difícil, visto que o s repórteres estavam barrando os botões sem previsão alguma de quando i Torcia muito para que não fossem seguidos, mas ouvi as batidas no carro e a gritaria em volta assim como percebi que ele andava lentamente, então enfim Damon conseguiu acelerar o carro.riam sair. — Ainda não — Disse ele antes que eu jogasse o cobertor longe. — Sério? — Falei incrédula. — Espera um pouco — Pediu, me sentia uma fugitiva tendo que se esconder no banco de trás com um cobertor preto para que ninguém me visse. — Todos vão saber que viajamos juntos de qualquer forma — Comentei. — Sim, mas pelo menos evitamos especulações sobre para onde estamos indo agora porque quando tiver notícias nos jornais, não vai ser sobre especulações de nosso envolvimento, mas a respeito da viagem de trabalho. — Como sabe? — Porque as fotos estarão nas fazendas da empresa, o que não sobra espaço para imaginação, é uma viagem de trabalho e não vamos preci
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Primeira viagem
— Não! — O olhei séria, incrédula de suas palavras — De onde tirou isso? — Eu te falei um dos meus lugares favoritos no mundo e você diz que vai com o meu irmão, eu não consigo acreditar nisso! — Então tá Damon, venha comigo. Ele balançou a cabeça negando. — Não, se eu quiser eu vou sozinho. — Isso tudo é birra? — Não, eu só não sou segundo, Rosa. — Damon, vamos eu, você e Edgar, tudo bem? — Agora você quer que eu e meu irmão vamos a uma viagem juntos como uma família feliz? — Questionou ele, quando eu achava que ia melhorar a situação parecia piorar e eu já não sabia o que dizer para aliviar. — Eu esqueci que vocês gostam de se ignorar diariamente. Acho que Edgar aceitaria ir comigo, mas você, acho que você não ia gostar de uma viagem comigo. — Por que não iria? — Não sei, por que vivemos igual cão e gato todos os dias? Eu fazer uma viagem deve ser como uns dias de folga para você ficar em paz. Damon riu, um riso baixo e gostoso e me olhou de uma
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