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Todos os capítulos do Herdeiros do CEO: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Anel Falso
Ainda podia sentir a adrenalina e agitação do momento surpresa, pois em minuto eu estava andando rápido sem ouvir os gritos de Damon sobre os perigos noturnos daquele lugar e no outro, eu havia rolado desfiladeiro abaixo, mas não havia doido. Abri os olhos devagar e olhei para Damon que se erguia devagar, ele olhou para o meu rosto e toquei em seu rosto preocupada o examinando, achando impossível que ele não tivesse se machucado depois de me abraçar ao cair, para amortecer a minha queda. — Damon, Damon? — Perguntei exasperada. — Eu estou bem — Disse ele, somente banhado pela luz fraca que a luz emitida sobre o seu rosto, Damon fazia uma careta e eu sabia que ele estava sentindo dor. — Não está bem, onde dói? — Não foi nada — Disse ele se levantando de cima de mim, ele me olhou de cima abaixo — Eu te machuquei? — Não — Falei, o corpo de Damon havia sido o que amorteceu a queda, tudo foi muito rápido, quando cai ele me puxou sobre o seu peito, mas já era tarde e
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Luz acesa ou apagada?
— Eu estava brincando com você, não precisa ficar tensa. — Como consegue brincar em uma situação dessas? — Perguntei incrédula. — Se eu ficar desesperado, vai ajudar mais? Ponderei suas palavras e relaxei os ombros, realmente Damon estava certo. — Vamos olhar para o lado bom. — O que é? — Achamos um lugar para passar a noite e temos até sobremesa! — Falei erguendo a lata de pêssego conservado. Damon sorriu. — Bote na geladeira eu vou levar os pratos e você a cerveja. Balancei a cabeça assentindo e me aproximei da geladeira vendo ele sair da cozinha, ele era bonito de costas também, balancei a cabeça incrédula e foquei no que eu estava fazendo. Me sentei à mesa com Damon e ele ergueu a cerveja para brindar com a minha, mesmo que eu não fosse beber, odiava cerveja com comida, mas ainda assim não fiz a desfeita e brindei. Depois de comermos, peguei os pratos e fui para a cozinha, o ambiente sombrio do lado de fora da janela ainda me causa arrepios entã
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A entrevista
Quando amanheceu levantamos bem cedo e saímos a procura da estrada ou pelo menos de área e após conseguir, solicitamos resgate. Infelizmente, pelo sobrenome dos Bonner, antes do meio-dia já havia um enxame de repórteres em frente a mansão querendo conversar conosco. Thomas também estava lá, assim que chegou ele nos comprimentou e se sentou perto da janela onde olhava para a extensão do jardim, daquela distância os repórteres pareciam formigas, ele pegou um cigarro e botou nos lábios o acendendo. — Acho que vocês deveriam aparecer e dar entrevista. — Por que faríamos isso? — Perguntou Damon. — Está na reta da mídia e não é de forma negativa, estão saindo como coitados. — Isso parece muito reconfortante — Comentei baixo e Thomas me olhou como se tivesse acabado de notar a minha presença, senti meu rosto esquentar — Desculpa, eu não… — Você está certa, ninguém gosta de parecer um coitado, mas neste momento qualquer engajamento para vocês é bom, às pessoas precisam te
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Amizade definida
— O que? — Perguntei incrédula e então consertei minha postura percebendo que havia saído do personagem — Esse é mais um boato, eu sou comprometida, meu noivo está lá dentro, eu e o Sr. Bonner temos uma amizade sólida do qual trabalhamos muito em conjunto para cuidar das necessidades da empresa e dar o melhor para manter o legado do Sr. Antonio. Senti quando o clima mudou, os repórteres pareciamos mais agitados deixando os seguranças em alerta, dei um passo para trás sem me alarmar e confusa com o que responder ou a quem, centenas de perguntas eram dirigidas a mim de uma só vez “ Qual era a sua relação com o Sr. Antonio?” “Como era ter que lidar com a mudança radical de vida” “Como é ser a nova herdeira dos Bonner” somente coisas relacionadas a Antônio, a sua morte e a fortuna que ele deixou para mim, essas perguntas que achei que iam se cessar estavam apenas acumulando com o tempo e agora, eram todas despejadas de uma vez. Senti a mão de Damon em minhas costas, um toque leve e
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Um escroto
— Sr. Rosalina — A voz de Wallace me chamou atenção, parei no corredor o esperando — Estava te procurando, chegaram novas cartas para a Senhorita. Aceitei as cartas e franzi o cenho, já fazia pelo menos duas semanas que eu não recebia carta alguma. — Os Windson ligaram pela tarde, eles desejam que você e os Bonner participem de um jantar na casa deles. — E quem são os Windson? — São os donos da fabrica de chocolate que fica em Mitcham. Arregalei os olhos à medida que meu coração parecia querer saltar pela boca. — São eles? - Perguntei arregalando os olhos. — São, Senhorita. — E para quando é esse jantar? — Para quarta-feira. Balancei a cabeça aliviada, pelo menos eu tinha dois dias para me preparar. — O que disse a eles? Wallace parecia mudo, ele me olhou nos olhos e disse de forma desconcertada pela primeira vez. — Eu não posso dar uma resposta, Senhorita. Balancei a cabeça assentindo, tudo isso ainda era novo para mim. — Eu terei que ver
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Uma tonta
— Marta — Olhei para William me sentindo culpada pelo jantar desastroso. Ele só abriu um sorriso amarelo, sem graça, descontente e saiu logo atrás de Marta. Assim como Marta e William eu não consegui ficar a mesa por mais de cinco minutos, remexi a comida e levei uma batata aos lábios, então disse: — Já comemos juntos. Me levantei e saí ouvi a voz de Edgar me chamando no corredor e me virei para olhá-lo. — Você está bem? — O que acha? Ele balançou a cabeça assentindo. — O que eu posso fazer? — Nada, você já usou sua voz no jantar. Agora eu só quero descansar — Olhei para às paredes, o tom vivido de pastel, os detalhes sobre a parede em relevo e falei — Todos os nossos jantares juntos ou melhor, com Renato me fazem pensar em desistir, pegar minhas coisas e ir embora, mas então eu olho para Damon e fico. — Você é forte Rosa, por menos, eu teria ido embora. Balancei a cabeça assentindo. — Eu e Renato precisamos entrar em um acordo ou vamos nos matar,
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Primeiro amor
Todo o meu corpo tremia de forma involuntária quando percebi que estava prestes a passar mal, me levantei. Havia pensado em muitas coisas e me torturado por uma hora enquanto chorava, achei que ia melhorar, mas não aconteceu. Tinha nojo do rosto de Jonathan e sentia que aquelas paredes estavam prestes a me sufocar, então saí do quarto e fui para o único local onde eu sabia que poderia me acalmar completamente. Bati na porta de Damon de forma exasperada, ainda tentando conter a respiração e às lágrimas, ele atendeu na segunda batida com olhos sonolentos, ainda era quatro da manhã, seus olhos levemente inchados e vermelhos, seu cabelo desgrenhado. Uma vez que ele havia me tranquilizado e dito que eu poderia vir, que eu não precisava sofrer sozinha me joguei sobre seus braços sem exitar e fechei os olhos. Damon abriu mais a porta para que eu entrasse e assim o fiz, me sentei perto da janela, no acolchoado confortável, mal conseguia respirar entre os soluços quando Damon se
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Um namorado melhor
Abri a porta e logo avistei Jonathan, ele estava secando os cabelos recém molhados, era algo que eu gostava, de vê-lo com o cabelo molhado, agora, eu não sentia nada. — Onde estava tão cedo? Suspirei triste e engoli o choro, ainda era difícil para mim olhar-lo. — Rosa? — Não é da sua conta. — Como? — Ele franziu o cenho — O que deu em você? O olhei seria o silêncio crescente e então ele sorriu. — Entendi, você está brava comigo porque cheguei tarde ontem. Eu posso explicar, mas depois do café da manhã. — Você consegue comer de ressaca? — Com certeza não, mas eu preciso de água. — Ótimo, beba água e vá embora. — O que? — Foi isso que ouvi. Jonathan ficou mudo, ele me olhou com olhos arregalados. — Rosa, isso tudo foi porque cheguei tarde ontem… — Não, isso é por mim. Pegue todas as suas coisas e vá embora, não vou te dar o tempo do café da manhã para pensar nas desculpas que vai arrumar e em como eu sou uma tonta. — Rosa… O encarei
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Segurança
— Maldito! — Gritou Jonathan e tentou avançar para cima de Damon, de novo eu estava na frente, mas em um surto de adrenalina, Jonathan me puxou pelo braço me tirando da frente e assim, avançando para cima de Damon. Ambos caíram e rolaram pela escada, me segurei na barra e senti que meu coração ia parar de tão rápido que bateu, a imagem deles rolando pela escada era como um soco em meu estômago, o medo batia em meu rosto com força, uma queda daquelas poderia matá-los, arregalei os olhos exasperada e ansiosa vi Damon se mexer e Jonathan esticar a perna e grunhir de dor, apesar disso era o que mais se movia, eles pareciam com dor, mas estavam vivos, de canto de olho notei Edgar que já subia as escadas com os olhos presos em mim. — O que está acontecendo — Olhei para trás, Marta parecia desesperada ao ver seu filho caído pé da escada ao lado de Damon — Rosa, o que é isso? A olhei sem paciência para explicações e senti o toque suave de Edgar no meu braço. — Você está bem, Ro
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Sr. Jhonson
Eu nunca havia cogitado a ideia de que Damon pudesse gostar de mim, mas também nunca havia ponderado a ideia de que ele estivesse se aproximando por causa da minha conta bancária. Jonathan foi embora fazendo com que um grande peso saísse dos meus ombros, Edgar parou do meu lado e botou a mão em meu ombro. — Você quer alguma coisa? Água, uma cadeira, um calmante, chá? — Não, obrigada — Falei esboçando um sorriso, estava aliviada, mas também me sentia esgotada após aquela briga — Eu estou cansada, só isso. Olhei para Damon que se aproximou e notei o corte em seus lábios, o sangramento em seu nariz, não havia um olho roxo, mas com certeza o corte na sobrancelha apesar de pequeno, parecia que ia demorar a cicatrizar. — Você está bem? — Estou ótimo — Disse ele sério, Damon me olhou de cima a baixo - E você? — Estou bem. — Tem certeza? Ele não te machucou? — Não, Jonathan nunca levantou a mão para mim. Pelo menos isso não tenho do que falar. — Então por que
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