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Todos os capítulos do A Herdeira Mimada e o CEO: Capítulo 111 - Capítulo 115
115 chapters
Capítulo 111
Eu sei, o que Adam e eu estávamos fazendo, indo atrás das provas que Otto deixou sem sequer avisar a polícia, era extremamente perigoso. Mas... a verdade? Eu estava pouco me importando! Desde que nos reencontramos, parecia que eu estava finalmente vivendo a lua de mel que eu queria ter vivido seis meses atrás. Adam e eu mal conseguíamos manter nossas mãos afastadas um do outro... Não conseguíamos parar de nos beijar, de nos provocar, de sorrir um para o outro.- Está cansado? – Pergunto, em certo ponto da viagem. – Quer que eu dirija um pouco?Adam tinha me dado umas aulas, depois que lhe contei o que encarei para chegar até ele.- Obrigado, Kara, mas precisamos chegar lá ainda esse ano.- Haha, engraçadinho... – reviro os olhos. Eu não era lenta no volante, eu era prudente. – Você ama estar no comando, não é? – Desdenho.- Você não pareceu se importar muito ontem à noite.Sinto minhas bochechas corarem e desvio o olhar, mas estou sorrindo. Adam sabia que eu gostava de controlar no se
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Capítulo 112
Abro os olhos lentamente. O teto cafona com sancas brancas malfeitas e tinta descascando, devido a umidade, entra em foco. Onde, raios, eu estava? Minha mente começa a buscar as últimas lembranças... A viagem de carro... o hotel de beira de estrada... Adam e eu... Sorrio. Eu estava no hotel, não era isso? Me movo ligeiramente e noto Adam sentado em um sofá próximo a cama.- Eu tive um sonho muito louco... – digo. – Meu Deus, pareceu tão real que...- Kara... – Adam nega com a cabeça, me fazendo parar de falar.- O quê?- Não foi, exatamente...A porta se abre, atraindo nossas atenções.- Trouxe um chocolate quente pra quando... – Meus olhos encaram os olhos tão parecido com os meus me olhando de volta. – Ah, você acordou – Ele dá de ombros, como se não houvesse mais nada que pudesse fazer e diz: – Oi, maninha.Eu grito desesperadamente, enquanto me encolho na cama, tentando me afastar ao máximo daquela visão. Adam vem até mim e tenta me segurar para que eu pare de me debater, mas eu c
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Capítulo 113
- É uma longa história... – Otto suspira, enquanto começa a arrumar seu prato.Era uma cena completamente bizarra. Não me entenda mal, Otto e eu não erámos mimadinhos que ficávamos esperando o tempo por outras pessoas nos servirem e que achavam que nossa mão ia cair de montar nosso próprio prato. Mas o fato é que sempre tínhamos pessoas nos servindo, sempre. Então, era simplesmente estranhos pensar que...- Você cozinhou isso? – Acho que não consigo conter uma careta.- Está gostoso, eu juro! Tive que aprender algumas coisas nossos últimos meses...Um pouco relutante, eu pego o menor pedaço possível de lasanha que consigo, sem parecer que eu estava fazendo uma desfeita. Mas quando provo...- Cacete, você é bom! – Elogio.- Parece mais gostosos do que seus biscoitos de Natal... – Adam ri.- Hey! Eu te fiz pudim! – Protesto, levando os dois às risadas.- Quanto tempo? – Otto pergunta, olhando de Adam para mim.- Hum? – Estranho a pergunta.- Desde que coloquei meus olhos nela... – Adam
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Capítulo 114
No dia seguinte, bem cedinho, Otto se comunica com seus contatos do programa de proteção à testemunha e dos investigadores da polícia. Encaramos longas horas de depoimentos, repetindo mais de uma vez as mesmas coisas. Eu conto, especialmente, sobre a história da cripta, onde o sistema de segurança provavelmente filmou a tentativa do meu tio de me assassinar, e como eu esperava que ele estivesse atrás das grades agora, se a denúncia de Luca tinha sido averiguada.- Vamos precisar de uns dias para checar todas as informações e pistas que vocês têm em mãos... – o investigar diz.- Posso... entrar em contato com uma pessoa?- Seja rápida... – ele me entrega seu próprio aparelho celular.Obviamente eu não sabia o número de Luca de cabeça, então, ligo para o meu próprio celular, que estava com ele. Ele atende no segundo toque, quase como se estivesse esperando por aquilo. Obedeço ao investigador e sou rápida, apenas informando que Adam e eu estávamos bem e logo estaríamos de volta levando u
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Epílogo
~ TRÊS MESES DEPOIS ~- Daiquiri... – Manu me oferece a taça – Adam quem fez e pediu pra te entregar.Eu sorrio com o gesto carinhoso.- Acho que vou passar... – coloco a bebida em um aparador próximo. – Quero estar cem por cento sóbria hoje.- Como você está se sentindo? – Isa pergunta.- Eu não deveria estar nervosa, não é? Mas minha boca tá seca e minhas pernas tão tremendo – rio. – Quero dizer... por quê? Adam e eu já até nos casamos antes... – dou de ombro, como se aquilo não fosse importante.Mas era. Eu tinha passado os últimos três meses organizando tudo para que, dessa vez, fosse perfeito. E eu nem quis contratar uma cerimonialista ou coisas assim, tinha feito tudo pessoalmente, com a ajuda das minhas madrinhas: Manu, Lilly, Isa e Fernanda. Seus pares, Luca, André, Liam e Henrique, provavelmente estavam em alguma outra sala como essa agora, embebedando Adam. Otto também, claro. Ele só não entraria com Lilly porque ele teria a função de me levar ao altar.- Mas é diferente des
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