Gustavo Assim que cheguei no meu quarto, percebi que o meu celular vibrava sobre a cama. Eu estava pronto para tomar um banho, depois de um longo treino e voltar para casa, ansioso para ver Kara, mas quando atendi aquele telefonema percebi que não a veria. Ao fundo, Jasmim chorava, enquanto Antônia, com a voz tremula, tentava me explicar o que havia acontecido. Eu fechei os olhos com força enquanto meu coração disparava descontroladamente dentro do meu peito. — Há quantas horas? – Antônia não entendeu – quanto tempo faz que Kara está fora de casa? — Antes do Almoço, senhor – foi o modo objetivo que Antônia encontrou para me dizer que Kara estava desaparecida há muitas horas. — Já estou indo para casa – disse, embora quisesse lhe fazer dezenas de outras perguntas, para tentar identificar o motoqueiro misterioso que levara Kara, eu precisava me apressar e encontrá-la antes que fosse tarde demais. Enfiei o celular no bolso e, com as mãos tremulas, girei a maçaneta e saí do quarto
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