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Todos os capítulos do Ceo Solitário : Capítulo 31 - Capítulo 40
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31. CÉLIO
Nunca pensei na minha vida que iria ficar tão vulnerável, como fiquei hoje. Logo eu, um homem que não me abalo com nada, mas depois que conheci essa mulher, tudo vem mudando num piscar de olhos. Após ouvir tantas palavras que falavam de amor, pude compreender o que o meu irmão falou. A força do meu amor é tanta que chega a doer no peito. Tentei não me emocionar, mas foi algo impossível e meus olhos encheram de lágrimas, algo inexplicável. Meu coração vibrou quando ouvi um “eu te amo” saindo da boca dela, após a troca de alianças, mesmo não sabendo se é verdade o que ela falou, fiquei feliz e cheio de esperanças de que Luna venha me amar na mesma intensidade que a amo. E, enfim, casados. Para mim, hoje foi mágico. Quando nos beijamos, senti Luna mais à vontade. Como fizemos um jantar mais íntimo, voltamos para casa mais cedo. Levei Elisa que estava dormindo para o seu quarto acompanhado da Luna e a sua tia. Estou me apegando a ela. Ao sair do quarto, desço as escadas indo para
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32. LUNA
Ao ver Célio sozinho, a minha mente me falava para eu não ir, mas o coração batia rápido e uma vontade maior de estar perto dele é maior. Observo que Célio parece estar triste, por isso decido que vou fazer companhia a ele. Ao me aproximar sou convidada a me sentar perto dele e vejo os olhos de menino carente e a boca perfeita, que parece chamar a minha. Lembro-me do nosso beijo na fazenda e Célio me questiona sobre o “eu te amo”. Foi então que abri o coração e confessei o quão confuso estão os meus sentimentos em relação a nós dois. Logo, nos beijamos e Célio passeou suas mãos sobre todo o meu corpo. Ali pude sentir o quanto esse homem é intenso. Quando ele apertou o meu bumbum, fazendo-me sentir a sua ereção, confesso que me assustei e tive que revelar que sou virgem. Célio ficou surpreso e eu com vergonha, mas não podia mentir. A verdade é que o quero, assim como ele me quer. Ele me excita, fazendo-me sentir inúmeras sensações com a sua boca quente beijando o meu colo, ao
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33. CÉLIO
Nunca senti tanta vontade de levar para cama uma mulher como fiquei por Luna. Foi algo totalmente diferente o que vivi com ela. A pele arrepia, o coração batendo rápido, o sangue fervendo ao apreciar o seu corpo nu... Ela é a minha preciosa, o meu diamante. Tocar o seu corpo nu foi como viajar por um caminho sem volta, no qual só queria ir e nunca mais voltar. Quando os nossos corpos se tornaram um só, estremeci ao sentir a sua intimidade quente apertando o meu membro, pois nunca experimentei nada igual. Pele com pele, chocando-se a cada investida que eu dava. Nunca na vida esquecerei dessa noite, em que vivi a experiência mais linda da minha vida. Após o nosso banho dormimos juntinhos. *** Pela manhã, acordo admirando cada traço do rosto da Luna, que dorme tranquilamente e sorri com os olhos fechados. Acho que ela está sonhando. Sei que não sou muito romântico, mas tenho que fazer algo para surpreendê-la. Não posso falhar com essa mulher nunca. Quando saio do qua
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34. LUNA
Após o nosso café da manhã, fui até o meu quarto, tomei um banho e me arrumei. Quando desci, não vi a minha tia na sala e nem a área externa da casa. Quando fui à sala de brinquedos, Célio estava deitado no chão rolando de um lado para o outro, fazendo Elisa dar as gargalhadas mais gostosas do mundo e a minha tia os filmando. Estavam tão focados que não me viram na porta. — A festa está animada sem mim! — Não, meu amor. Quero fazer um convite — ele fala se levantando. — E qual seria? — pergunto sabendo que não posso dizer não a ele. — Vamos passear, levar a Elisa para conhecer novas coisas. Dona Luísa vem com a gente. — Ah, não irei atrapalhar o casal — tia Luísa fala. — Se você quer tanto ir, iremos! — falo sorrindo. Estou muito orgulhosa do Célio, que me ajuda a todo instante com Elisa e vamos para o nosso passeio no shopping. Enquanto vamos andando, ele me conta que quase não saía para esse tipo de passeio. Levamos Elisa para brincar e quando saímos de uma loja de bri
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35. CÉLIO
Seguro na mão da minha esposa e vamos para o fórum na certeza que sairemos vencedores. Luna nem sonha o quanto foi difícil investigar a vida da avó da Elisa e, nessa busca incessante por uma carta na manga, descobrimos o quanto Mary, mãe da Elisa, sofreu nas mãos dessa senhora desequilibrada. Sentamos frente a frente e a encaro. A audiência começa, o juiz se apresenta e começa toda aquela falação que só nos deixa mais nervosos. Luna e Marisa lutam pela guarda unilateral, onde só um dos genitores possui, ou seja, ele é o único responsável pela vigilância e decisões a serem tomadas com relação ao filho, enquanto o outro terá o direito a visitas. Ao ouvir as testemunhas dos dois lados, fico admirado o quanto falaram muito bem da Luna, como pessoa, mulher e mãe. O juiz ouve Luna atentamente, que bastante emocionada fala como cuidou bem da Elisa até aqui. Ele olha atentamente todos os documentos, relatórios, analisa tudo da certidão de nascimento até a sua caderneta de vacina. Já o
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36. LUNA
Célio saiu para trabalhar e resolvi fazer uma surpresa para ele, indo até o seu escritório. No caminho, encontro Eduardo. — Célio irá gostar da sua vinda aqui, ele está sozinho na sala de reuniões. — Vim buscá-lo para irmos para casa. Mas na minha cabeça, tem mil e um planos para esta noite. Acabo nos braços do Célio, na sala de reuniões, pois não resisti a ele e nos amamos em cima da mesa. Sinto necessidade de dizer o quanto o amo e ficar abraçada a ele, como se algo fosse acontecer e necessitasse morar no seu abraço, aproveitando cada segundo. — Está feliz ao meu lado? Estou te achando estranha. — Estou muito feliz, mas senti saudade, uma vontade enorme de ficar perto de você. Ele me abraça dizendo que me ama muito e vamos para casa. *** Dias depois que ganhamos a guarda da Luna, Célio teve que ir sozinho à fazenda do irmão, visitar o seu sobrinho que nasceu. Eu não pude ir por conta das visitas da assistente social, pois a avó da Elisa ainda não desistiu de lut
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37. LUNA
Não foi fácil passar o dia longe daquele hospital, tanto que precisei tomar remédios para dormir e quando acordei já era noite, ainda meio tonta, vi Lurdes ao meu lado. — Tia Lurdes, posso te chamar assim também? — Claro que pode, Luna. Estou aqui porque não queria deixar você sozinha. — Preciso ir ver o Célio, tia, estou preocupada. Tive um pesadelo ruim. — Já está tarde e Laerte está lá com ele, filha. Amanhã você irá vê-lo, eu também irei. Tentei me levantar e uma tontura me faz sentar novamente na cama. — Luna, está tonta? — Ela segura na minha mão. — Sim, muito tonta, o calmante que tomei me deixou assim e também não me alimentei. Ela sai do quarto, mas rapidamente volta com um prato com sopa de legumes. Como à força tudo aquilo, pois estou me sentindo muito mal e bastante culpada. *** Acordo pedindo a Deus para que não ser verdade tudo o que estamos passando, mas ao olhar para o lado e ver a cama vazia é a constatação da realidade. Faço a minha higiene, tom
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38. CÉLIO
Senti Luna muito apreensiva, mas nunca acreditei em intuição. No momento em que vi aquele homem mascarado, com uma arma apontada em direção à minha Luna, meu sentimento foi um só, protegê-la e ao entrar na sua frente, aquele projétil invadiu o meu peito, rasgando tudo. Cai lentamente no chão, ouvindo o “não” da Luna longe e quanto mais longe ouvia sua voz, meus olhos já não a enxergavam muito bem. A partir dali, não sabia se iria sobreviver, falei que amo Luna e Elisa, e apaguei. Tudo foi como um sonho e meu inconsciente pediu para voltar para a minha família. Aos poucos, fui acordando e uma enfermeira correu para chamar o médico, em seguida uma equipe entrou no quarto. — Ele apresentou uma melhora! — O médico aperta a minha mão. Retribuo o gesto com pouca força, para mostrar que estou vivo pela minha família. Em seguida, mais médicos chegam. Já me considero um milagre, pois o importante foi que acordei! Eles cuidam de mim e após isso durmo novamente. *** Percebo que já
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39. LUNA
A emoção é tão grande que não cabe em mim. Sinto um frio na barriga de tanto nervoso ao saber que Célio acordou, então sorrio e toco a barriga, olhando para Vanessa. — E aí, Luna, já sabe como irá dar a notícia ao Célio? — Estou nervosa. Não sei o que eu faço. Acho melhor esperá-lo ter alta para contar. — Ele irá ficar feliz de qualquer modo! Fico esperando mais notícias para saber como ele está e Laerte vem até nós, informando que Célio está bem. Conversamos sobre a possibilidade de ele ter alta e fazermos uma surpresa em casa mesmo, para anunciar a gravidez e comemorar o seu aniversário, Laerte concorda. — Luna, Célio só fala em você, é melhor ir vê-lo antes que ele queira vir para casa ainda hoje. — Sim irei vê-lo, devo a minha vida a ele — falo emocionada. Quando entro no quarto, vejo na minha frente um homem forte e corajoso e tenho a certeza de que acertei na escolha do pai do meu filho. A emoção fala mais alto no nosso reencontro, mas nada se compara a emoção de
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40. CÉLIO
Não tenho dúvida de que Luna é a mulher da minha vida e, no momento em que me encontro, quero só formar a minha família e criar os meus filhos, mas está faltando o casamento para selar de uma vez por todas o amor. Eu a pedi em casamento e ela respondeu que sim, para a minha alegria. Como é bom amar e ser amado. Acordo e noto que Luna não está do meu lado. Há apenas sua camisola, que está do lado da cama. Pego a peça e sinto o cheiro do seu perfume, então suspiro, sorrindo. Como é bom estar vivo! Quando desço, encontro todos reunidos no jardim. Vanessa segura Benjamin nos braços enquanto Luna organiza o café da manhã com Ilma, Laerte conversa com Eduardo e as duas tias estão conversando e cuidando da Elisa. Antes disso acontecer, jamais imaginei que fosse tão amado assim. — Bom dia a todos! — falo. — Bom dia, meu amor, aqui estão seus medicamentos. — Luna vem até mim, trazendo uma bandeja. — Quero aproveitar a presença de todos aqui para comunicar, que pedi Luna mais uma v
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