37. LUNA

LUNA

Não foi fácil o meu dia longe daquele hospital, precisei tomar remédios para dormir, me acordei já era noite meio tonta e Lurdes estava do meu lado.

— Tia Lurdes, posso te chamar assim também?

— Claro que pode Luna, estou aqui porque não queria deixar você sozinha.

— Preciso ir ver o Célio tia, estou preocupada, tive um pesadelo ruim.

— Já está tarde, Laerte está lá com ele filha, amanhã você vai vê-lo, eu também irei.

Tentei me levantar e, uma tontura me faz sentar novamente na cama!

— Luna está tonta? — Ela segura na minha mão.

— Sim muito tonta, o remédio calmante que tomei me deixou assim e também não me alimentei.

Ela saiu do quarto e voltou com uma sopa de legumes e comi a força tudo aquilo, estou me sentindo muito mal e bastante culpada.

No dia seguinte acordei pedindo a Deus para não ser verdade tudo o que estamos passando, mas ao olhar para o lado a cama esta vazia, faço a minha higiene, tomo um banho e desço e vejo Eduardo na sala que me olha.

— Diga que tem uma notícia
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