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Todos os capítulos do A Protegida do Sr. da Máfia: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Leilão
Minha mãe sempre me disse para não brincar com fogo. Eu nunca entendi muito bem o significado dessa frase, até o dia em que perdi minha liberdade.-Você tá me irritando além da conta, você quer que eu te mate? - meu rosto virou para o lado, devido ao golpe que recebi do homem na minha frente.Eu o conheci aos doze anos. Seis anos atrás, ainda me lembro do olhar culpado que minha mãe tinha vendo os capangas desse homem me colocando em um carro, enquanto ela recebia uma quantia de dinheiro.Eu era pequena, mas não ingênua. Minha mãe me vendeu para o Ferdinando, também conhecido como Nando, o homem que tornou minha vida miserável.- Vá para o inferno, Nando! - respondi entre dentes.- Você...! – ele levantou o punho para me bater de novo, mas ele parou e se afastou, dando alguns passos para trás enquanto praguejava com raiva. A sala ficou em um silêncio profundo por um bom tempo, até que Nando vira o olhar para mim e se aproxima. - Essa será sua última chance – ele diz em um tom amea
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Cliente Misterioso
Todos se voltaram surpresos para o homem que havia feito a primeira oferta por mim. E era o mesmo homem que havia comprado outras três garotas. -Três mil dólares... Alguém mais quer competir? – Nando falou. - Cinco mil.- Dez mil dólares.O homem que começou os lances estava agora disputando contra outro, ambos pareciam dispostos a gastar muito em mim. - Sessenta mil dólares – O primeiro homem sorriu enquanto o outro ficou em silêncio.- Sessenta mil... Alguém dá mais? Dole uma... Dole duas...Eu abaixei a cabeça, fechando os olhos. Estava aliviada por salvar minha vida, mas de que adianta se tenho que agradar a um homem que vai me tratar como se eu fosse sua escrava sexual?Eu queria chorar ali mesmo.- Dez milhões.Todos os que estavam presentes quase desmaiaram com aquela oferta, inclusive eu.Alguém realmente acha que eu valo dez milhões de dólares? Isso é loucura!- Vendida – Nando bate imediatamente o martelo na mesa com um sorriso de orelha a orelha – Que surpresa! Isso é u
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Primeira Noite
- Entre aqui.O guarda abriu a porta de um dos muitos quartos do corredor. Eu entrei tímida e surpresa. Estava tão bem decorado e pelo cheiro de perfume masculino que emanava do ar, pude identificar que esse era o quarto do dono. Levei um susto quando a porta se fechou, olhei para trás e não havia mais ninguém dentro do quarto.- Será que vão me deixar aqui sozinha...?, pensei. Suspirei profundamente enquanto me cobria melhor com o casaco do guarda. Olhei ao redor, me aproximei de um canto onde havia uma mesa com vários enfeites que embora fossem pequenos, poderiam valer mais do que eu.Apesar de esse homem ter me comprado por dez milhões de dólares, não acredito que valo tanto. E não digo isso porque minha autoestima seja baixa, mas sim, porque... Que pessoa no mundo vale isso?- Isso é incrível – Murmurei novamente enquanto continuava a explorar o quarto luxuoso. Encontrei uma estatueta de cristal com a forma de um lobo correndo. Passei delicadamente meus dedos por ela, fascina
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Alessandro Mascheratti
- Isso é... estranho – murmurei enquanto pegava uma toalha que encontrei dentro de uma cômoda. O banheiro tinha um chuveiro e uma banheira de hidromassagem, mas preferi usar o chuveiro. Nunca entrei em uma banheira de hidromassagem antes e não queria mexer em algo que não sabia como funcionava. Tirei a lingerie, deixando de lado, e abri a porta semitransparente do box, entrando e ligando o chuveiro, permitindo que a água morna relaxasse meus músculos.“Se eu demorar, será que ele vai entrar para me procurar?” pensei em voz alta. Espero que não, e não quero descobrir.Terminei meu banho o mais rápido possível e me sequei com a toalha. Mas então parei abruptamente e olhei ao redor.Droga...Eu não tenho nenhuma roupa...Eu sei que estou aqui exatamente para mostrar e dar meu corpo a esse estranho, mas, eu ainda não estou pronta para fazer isso. E agora, com apenas uma toalha cobrindo meu corpo, é muito fácil tirá-la. Voltei aos gabinetes sob a pia, onde encontrei a toalha, e comec
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Nova Casa
Bocejei enquanto me esticava na cama e apertei os olhos antes de abri-los e observar ao redor. Levantei rapidamente olhando melhor o quarto e lembrando como terminei neste lugar.É verdade... o leilão...Olhei ao meu lado, a cama estava vazia assim como o quarto. Percebi que meu roupão estava mal colocado, deixando a mostra um pouco dos meus seios. Fiquei corada e me cobri rapidamente ao pensar que aquele homem... Alessandro... poderia ter me visto demais ou pior, talvez me tocado enquanto eu dormia. Mas ele disse que não me tocaria... E ele pareceu ser um homem de palavra, pensei. Respirei fundo antes de me levantar da cama, fiquei vagando, um pouco indecisa para onde ir, mas quando estava prestes a ir ao banheiro, a porta se abriu e eu fiquei parada no lugar.- O Sr. Mascheratti solicita que desça para o café da manhã – Disse uma mulher com uniforme de serviço, mantendo a cabeça abaixada o tempo todo.- Eu... mas estou de roupão... não tenho nada para vestir.Ela ficou em silê
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Respeito
- Esse é o jardim, o Sr. Mascheratti quase nunca está por aqui, mas sempre gosta de ver que tudo esteja bem cuidado.- E parece que está... - murmurei olhando tudo.Acho que levamos várias horas apenas olhando o interior da mansão. Havia tantos quartos e coisas que chamaram minha atenção, que achava que nunca ia acabar.Me aproximei de um arbusto com várias flores lindas.Mas algo à frente chamou minha atenção. Me levantei e notei melhor aquela pequena construção cercada por um lago, e na entrada havia uma pequena escada.Caminhei até lá sorrindo e quando cheguei na entrada, vi que tinha um assento de madeira preso ao teto, como se fosse um balanço e em frente a ele uma mesinha de café com um pequeno relógio em cima.- O Sr. Alessandro não vai se importar de eu estar aqui, certo? – perguntei para garantir.- Como eu disse, ele não passa muito tempo aqui, então não se importará – disse Fran.- Que bom – murmurei aliviada, me sentando no assento e balançando levemente. - Como
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Chave Para Liberdade
- Eu acho que você já conquistou eles. Alessandro se agacha na minha frente, sorrindo. - Só não pensei que seria tão rápido! – disse enquanto afastava a cabeça de Rex da minha cara, ele não me deixava ver nada – Eles não parecem mais assustadores agora. Sorri e reclamei rindo quando Rex e Ney começaram a lamber meu rosto e pescoço.- Certo, estou com cócegas agora, ai! – disse entre risadas, tentando me soltar.- Alessandro, me ajuda, por favor.Ouvi um assobio e imediatamente os cães pararam e olharam para ele, ficando em posição de guarda. Ele fez um gesto indicando que eles fossem até ele, e eles obedeceram, abanando o rabo.Suspirei enquanto me ajeitava, sorrindo. Alessandro se aproximou de mim e estendeu a mão, me ajudando a levantar do chão. - Por que você não vem aqui mais vezes? É um lugar tão bonito...Eu disse olhando ao redor.- Acontece que o trabalho não me dá tanto tempo livre, e quando tenho, prefiro fazer outras atividades mais...excitantes. A man
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Ovelha Perdida
Abri a porta do quarto de Alessandro que era o único lugar daquela mansão onde eu sabia que podia dormir. Fechei a porta atrás de mim.Ainda estava pensando no que fazer e como fazer.Levantei o olhar para a cama e então vi uma caixa em cima dela com um bilhete.“Minha bela,Você vai precisar disso. Não importa qual decisão tomar, agora isso é seu.Alessandro.”Deixei o bilhete de lado e peguei a caixa. Ela estava embrulhada com um papel de presente elegante de um tom de branco muito bonito e um laço prateado que brilhava como um diamante. Desenrolei o laço e quando abri, arregalei os olhos ao ver o que tinha dentro.Era um celular muito moderno e não só isso, era um dos melhores que existiam. Pode parecer que vivi debaixo de uma pedra a vida toda, mas eu realmente nunca tive um celular para chamar de meu. Nando nunca autorizou. O único contato que tive com celular foi com o de Tara, que um dia ela me deixou mexer. Abri a caixa e o peguei, era tão fino que eu tinha medo de deixar
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A Protegida
Meu estômago ronca pela milésima vez, abraço a mim mesma fazendo uma careta enquanto ainda caminho pelas ruas escuras. Achei que poderia me virar sozinha, mas a verdade é que não faço a menor ideia do que fazer.- Droga... – murmurei.Estava cansada, com fome, com frio e assustada. Tinha medo de encontrar Tara de novo e pior ainda...Nando. Não achei que os encontraria tão rápido, realmente pensei que nunca mais veria eles. Parei e respirei o delicioso aroma de frango assado. Meu estômago roncou mais e eu fiz outra careta, enquanto continuava andando. O vento frio soprou contra o meu corpo e eu comecei a tremer. As ruas estavam vazias, mas muito iluminadas, tudo era bonito, mas eu não conseguia admirar nada por causa da minha situação.E sem poder evitar, soltei um soluço que foi acompanhado pelas lágrimas que começaram a embaçar minha visão, a frustração e impotência tomando conta de mim. - Droga! Droga! Droga! – murmurei, irritada e chorando. Só queria encontrar um lugar para
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Minha Bela
Narrado por AlessandroLía cai novamente no chão. Eu seguro sua cabeça a tempo, antes que ela se machuque. Ela desmaiou de novo. Diego se aproxima e eu dou as ordens. “Leve ela para casa e deixe as mulheres cuidarem dela.""Sim, senhor” Ele se abaixa para pegá-la, mas eu o interrompo por um momento."Nem por um segundo, ninguém sequer pense em tocá-la.""Com certeza, senhor" ele responde um pouco nervoso, e então ele a carrega nos braços. Eu me levanto, observando como Diego leva Lia. Um dos meus homens se aproxima de mim."Senhor, o que fazemos com eles?"Eu me viro e foco nas súplicas e gritos de Nando e seus capangas, que estão ajoelhados diante das armas apontadas para eles. Me aproximo dele e ele começa a implorar. "Por favor, tenha piedade, eu imploro! Eu não sabia que ela era importante para você, nunca mais vou tocar nela, eu juro...""Claro que não vai.” Eu solto a fumaça do cigarro no rosto dele e ele estremece de medo. "Cortem os dedos dele... e depois, a mão inteira
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