— Desculpar-se? — Riu, de forma irônica. — Depois de ter revelado algo que escondi a vida inteira do mundo, até mesmo das pessoas que estão diariamente dentro do castelo, você simplesmente acha que desculpas resolverão a tolice que fez?Eu queria falar qualquer coisa, especialmente defender-me. Mas só me ative a cicatriz que ele tinha na parte esquerda do peito e nas marcas de arranhões pelo corpo. Não, não havia sido um gato... E sim uma “gata”, certamente de unhas compridas e vermelhas, enormes.— Só mostrei ao meu amigo porque achei bonito seu trabalho...— O que fez depois que atropelou o homem? Pediu desculpas? — Me encarou.— Sim. — Enruguei a testa, confusa.— E acha que isso resolveu? Ah, não, certamente não. Por isso o promoveu a seu assessor de imprensa.— Como sabe? — falei, entredentes.— Da mesma forma que descobriu que pinto, “Alteza”... Investigando sua vida alheia. Aliás, você mostra tudo ao seu povo, menos as coisas ruins que faz, como atropelar pessoas e depois compr
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